Não. a lei 13.146/15 promove uma maior inclusão social ao as tratar pessoas com deficiencia em sua plenitude de capacidade para prática dos atos da vida CIVIL. O art. 217-A do CPB continua em vigor, pois tutela a dignidade sexual dessas pessoas na esfera penal, uma vez reconhecida a vulnerabilidade diantes de atos lesivos a sua dignidade sexual.
O artigo 217-A §1º do Código Penal dispõe que:
Estupro de vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
Segundo a doutrina majoritária o parágrafo em questão não foi revogado, pois caso contrário, a lei que deveria trazer proteção para as pessoas com deficiência (lei 13.146 de 2015) revogaria uma reprimenda mais severa para aqueles que praticam crimes sexuais contra vulneráveis.
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