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DIFERENCIE OS MEIO DE PROVA TRAZIDOS PELO CC DE 2002.

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Ingrid Barreto

CONFISSÃO

A confissão é o reconhecimento livre da veridicidade do fato que a outra parte da relação jurídica ou do próprio negócio prentende provar (art. 212, I, do CC-2002; art 136, I, do CC-1916). No que tange à confissão, o legislador a definiu no art. 348 do Código de Processo Civil, “há confissão, quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao adversário. A confissão é judicial ou extrajudicial”. Em matéria processual, há que se destacar que a confissão é literalmente o resultado da atividade instrutória, sendo que pode ser obtida através do interrogatório ou depoimento pessoal.

DOCUMENTO

Também é considerado meio de prova o documento (art. 212, II, do CC-2002; art 136, III, do CC-1916). Documento é a demonstração por escrito de um ato, fato ou negócio jurídico. Os documentos podem ser públicos ou particulares. Públicos são os atos escritos por autoridade pública, no exercício de suas funções, segundo as exigências e formalidades legais; particulares são os documentos escritos pela própria pessoa, sem intervenção de autoridade pública.

TESTEMUNHA

Também a testemunha poderá provar o fato jurídico (art. 212, III, do CC-2002; art. 136, IV do CC-1916). A prova testemunhal com sua má fama de ser a “prostituta das provas” talvez seja o meio de prova mais antigo que existe. Testemunhar é o ato da pessoa que presenciou determinado ato, declarando perante outra pessoa, a veracidade do mesmo. Pode ser judiciária, quando depõe em juízo, ou instrumentária, quando subscreve o ato (v. G. Uma escritura, um testamento, um contrato, um documento). CLÓVIS BEVILÁQUA, com absoluta propriedade, observa que “a prova testemunhal é das mais perigosas, se bem que inevitável”

PRESUNÇÕES

Trilhando ainda a diretriz da Lei Civil brasileira, tanto no art. 136, V, do CC-16, como no Novo Código Civil de 2002, as presunções também são meio de provas do fato jurídico, e, nos ditos de Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona, pontificam que “a presunção é a operação mental pela qual, partindo-se de um fato conhecido, chega-se a um fato desconhecido, admitindo como verdadeiro”.

PERÍCIA

E, finalmente é meio de prova do fato jurídico também, a perícia (art. 212, V, do CC-02), vocábulo utilizado em substituição à expressão “exames e vistorias”, pertencente ao Código revogado de 1916 (art. 136, VI), que, de forma técnica, são espécies de prova pericial. a perícia disciplinada pelos arts. 420 a 439 no CPC, pode ser classificada em:

a) exame: atividade técnica ou científica desenvolvida pelos peritos, consistente na inspeção descritiva de coisas e pessoas com o objetivo de provar determinado ato ou fato jurídico;

b) vistoria: exame pericial realizado em bens imóveis e;

c) avaliação: atribuição de valor a determinados bens jurídicos móveis e imóveis, corpóreos e incorpóreos.

Como ao juiz faltam conhecimentos técnicos sobre determinadas matérias, faz-se necessário para a solução da lide que o magistrado busque laudo técnico; em vista disto, se valerá de um “perito”

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