Respostas
A prisão preventiva não é meritória para inocência. Ela visa garantir a ordem pública em crimes que envolvam violência ou grave ameaça ou quando faltarem elementos qualificatórios da vitima ou ainda quando o acusado puder atrapalhar as investigações, com a destruição de possíveis provas. A decisão deve ser motivada e contra ela cabe recurso.
A decretação da prisão preventiva vem exposta nos arts. 311 à 316 do CPP, em especial o 312, que trás as hipóteses em que cabem a prisão preventiva. Visto que a intenção é a garantia da ordem pública e econômica, ela visa prender o suposto culpado até que haja sua condenação ou liberdade, visa simplesmente manter a ordem para que o judiciário não fique "mal visto" por deixar livre quem supostamente cometeu o crime. Mas, como não há condenação imediata, usa-se da prisão preventiva para que ele aguarde seu julgamento. Bem como, pode ser utilizada para com aquele que já foi condenado, mas respondia em liberdade com medidas cautelares impostas; este, se descumprir tal medida cautelar, poderá ter a prisão preventiva decretada. Neste caso, o acusado já foi condenado, não era inocente, e descumpriu uma das condições para sua liberdade. Levando em consideração esses pontos, entende-se que não fere o princípio pois visa a ordem e satisfação da sociedade.
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