O seu prédio, não, mas o imóvel especificamente locado à igreja estará imune aos tributos referentes ao IPTU.
Não. O contribuinte do referido imposto é o proprietário do imóvel. Ele é juridicamente responsável pelo pagamento do tributo, e, por óbvio, não está imune.
De acordo com a constituição, em seu artigo 150, parágrafo 4º, a imunidade religiosa abrange apenas o patrimônio, a renda e os serviços das entidades religiosas, não tendo o constituinte se preocupado com as relações jurídicas privadas que transferem a essas entidades o encargo financeiro dos tributos.
Por esse motivo, nem mesmo se a entidade religiosa locatária assumir contratualmente a responsabilidade pelo pagamento do IPTU, será esta imune, nos moldes do artigo 150.
"Art. 123 do CTN. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes."
Em alguns municípios, no entanto, isto funciona de maneira diferente. Prevendo tal situação, alguns municípios optaram por legislar no sentido de isentar as entidades religiosas nestes casos.
Alguns tribunais vêm entendendo que os municípios situados em seus estados podem instituir, através de leis, isenção de IPTU para donos de imóveis que têm templos religiosos como inquilinos, já que exigir o tributo nesses casos impactaria as próprias igrejas e poderia prejudicar o exercício da liberdade de crença.
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