Em uma corporação de 1200 pessoas, 80% são homens e 20% mulheres. Um grupo de mulheres acusa a corporação de descriminação de gênero, pois dos 324 membros promovidos, 288 são homens e 36 são mulheres. Fazendo as contas: P(promovido| Homem)=288/960=0,3. E P(promovido| Mulher)= 36/240=0,15.
Minha dúvida é: não acho que essa seja a metodologia mais adequada para chegarmos a uma conclusão, se já há um desequilíbrio de gênero na quantidade de membros da organização, o mesmo padrão de desequilíbrio deveria se manter para dentre os promovidos, ou seja, se 80% dos promovidos fossem homens e 20% mulheres não teríamos descriminação, porém sob a ótica do parágrafo acima, ainda assim o teríamos, não entendo a justificativa.
Alguém consegue me ajudar? Obrigado
Primeiramente vamos considerar os dados fornecidos inicialmente antes da promoção:
\(\begin{align} & total=1200 \\ & \hom ens=960 \\ & mulheres=240 \\ \end{align} \)
Agora vamos encontrar a porcentagem de homens promovidos, e mulheres promovidas:
\(\begin{align} & promovidos=324 \\ & \hom ens.promovidos=288 \\ & mulheres.promovidas=36 \\ & \\ & {{P}_{\hom ens}}=88% \\ \\ & {{P}_{mulheres}}=12% \\ \end{align} \)
Como podemos ver , dentre os promovidos, a porcentagem de homens não continuou como 80%. Ela aumentou enquanto a porcentagem de mulheres diminuiu. Nesse caso, elas tem razão ao acusar a corporação de discriminação de gênero.
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