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O território é base geográfica do Estado, sobre a qual ele exerce sua soberania. Abrange o solo, os rios, os lagos, mares interiores, águas adjacentes, golfos, baías e portos. Seus limites, portanto, são os países com os quais ele confronta em terra firme, o mar territorial e o espaço aéreo.
O território é a base geográfica do Estado, sobre a qual ele exerce sua soberania. Abrange o solo, os rios, lagos, mares interiores, águas adjacentes, golfos, baías e portos. Os limites do território são os seguintes:
• em terra firme: são os Estados limítrofes, ou seja, que fazem fronteira. No caso do Brasil, por exemplo, os Estados limítrofes são: Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa;
• no mar: o primeiro critério adotado foi o do alcance das armas – no século XVII, o limite era a distância alcançada por um tiro de canhão. Hoje, o alcance do nosso mar territorial foi reduzido a 12 milhas marítimas (uma milha corresponde, conforme conferência hidrográfica de 1929, a 1.852 metros). No mar territorial, o país pode exercer sua autoridade plena. Trata-se de uma extensão do território continental. Já a zona econômica exclusiva atinge as 188 milhas adjacentes e, nessa faixa, o Brasil tem direitos exclusivos de exploração dos recursos naturais do mar. Além das 200 milhas, temos o ALTO-MAR.
• no ar: é o espaço aéreo, ou seja, a coluna de ar existente sobre a terra firme e o mar territorial. Acima desses limites, encontramos o espaço aéreo livre, que corresponde ao espaço infinito que se situa fora da coluna atmosférica e fora das águas de um país. Esse espaço é franqueado à navegação por aeronaves de todos os povos e uso comum, regulado pelo código do ar. Lateralmente, os limites do espaço aéreo de um Estado obedecem àqueles definidos para a terra firme e para o mar.
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