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Os receptores ionotrópicos estão relacionados a alterações nos canais iônicos e seus neurotransmissores ligam-se diretamente à proteínas receptoras integradas aos canais citados, gerando modificações na configuração destas e consequente abertura ou fechamento do canal. Essa interação caracterizará uma alteração rápida e de duração reduzida no potencial de membrana da célula pós-sináptica. Os receptores metabotrópicos, por sua vez, necessitam da produção de uma segundo mensageiro para a ativação dos canais iônicos específicos. Dessa forma, a ligação com o neurotransmissor irá ativar a resposta de uma proteína de membrana, a proteína G. Quando ativada essa proteína, sua subunidade alfa de libera das subunidades beta e gama, migrando na membrana para ativar (em uma atividade à base de GTP) a enzima adenilato ciclase, o que culmina com a produção do segundo mensageiro em questão: AMP cíclico (cAMP). O efeito de excitação ou inibição induzido por essa forma de recepção indireta dos neurotransmissores gera um potencial resultante mais lento e de maior duração.
Ariane Souza
Os receptores podem ser divididos em dois grupos: receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos. Os receptores ionotrópicos são receptores em que os neurotransmissores se ligam, mudando sua forma tridimensional e abrindo o canal iônico (parte do próprio receptor), ou seja, é uma ativação do canal pelo próprio neurotransmissor.
Os receptores metabotrópicos não são canais iônicos, eles são receptores que, ao serem ativados, desencadeiam reações intercelulares que ativam os canais iônicos. Isso acontece por sistemas de "segundos-mensageiros", ou seja, não é o neurotransmissor (primeiro mensageiro) que ativa o canal iônico, o ativar os receptores metabotrópicos e assim gerar mensageiros secundários (e estes irão se ligar ao canal iônico e estimular sua abertura).
Raissa Castro
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