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Boa noite, Karina!
Postei recentemento este material sobre o assunto, espero lje ajudar, qualquer dúvida entre em contato!
https://www.passeidireto.com/arquivo/40296077/analise-citologica-do-liquido-cefalorraquidiano
Bons estudos! =)
O exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor vem sendo utilizado como arma diagnóstica desde o final do século XIX, contribuindo, significativamente, para o diagnóstico de patologias neurológicas. Além do diagnóstico, a análise do LCR permite o estadiamento e o seguimento de processos vasculares, infecciosos, inflamatórios e neoplásicos que acometem, direta ou indiretamente, o Sistema Nervoso. Através da punção liquórica é possível, também, a administração intra-tecal de quimioterápicos, tanto para tratamento de tumores primários ou metastáticos do Sistema Nervoso Central, como para a profilaxia do envolvimento neurológico de tumores sistêmicos.
A coleta do LCR deve ser feita por meio de uma punção, em ambiente hospitalar, que pode ser suboccipital (logo abaixo do crânio) ou lombar (entre a terceira, a quarta e a quinta vértebras lombares). É imprescindível que o procedimento seja totalmente estéril e realizado por um profissional treinado. Por conseguinte a coleta, o paciente deve permanecer em repouso por, no mínimo, 12 horas e hidratação forçada.
Habitualmente, coleta-se o líquido cefalorraquidiano por meio de gotejamento em três tubos estéreis devidamente identificados. Um dos tubos é destinado para análises bioquímicas e sorológicas, outro é destinado à microbiologia e o terceiro, à citologia. Existe a opção também de coletar um quarto tubo destinado à análise microbiológica. Recomenda-se também coletar sangue concomitantemente, para que seja feito um estudo comparativo dos níveis de proteína (globulinas) e glicose.
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