Quando um gene vai ser transcrito em uma célula, existem moléculas que identificam estes chamadas pré-transcricionais. Em uma célula normal, há genes que, mesmo existentes, eles não são transcritos, pois inviabilizariam a homeostasia celular, levando a célula a apresentar comportamentos diferenciados, como a alta ploriferação, não divisão ou cancelamento da apoptose, por exemplo. Porém, em alguma células, devido a interferências, estas substâncias pré-transcricionais podem levar a ativação destes genes, fazendo com que eles sejam transcritos e futuramente traduzidos, mudando o comportamento normal da célula e, caso se perpetue, pode modificar a célula a ponto de transforma-la em uma célula tumoral.
A síntese de uma nova cadeia de DNA nas células, também conhecido como polimerização, duplicação ou replicação se faz a partir de uma fita simples de DNA molde e da regra de pareamento de bases complementares, de onde uma fita nova é gerada a partir do encadeamento dos nucleotídeos com base complementar aos nucleotídeos da fita molde.
A transcrição é um processo onde a informação sai do genoma de DNA para a formação de mRNAs, que comandam toda a maquinaria celular. Como o “idioma” do DNA e do RNA é o mesmo, os nucleotídeos, a informação é transcrita, ou seja, copiada.
No caso da transcrição, a enzima que atua é a RNA polimerase, que também atua no sentido 5’-3’, mas que não precisa da enzima primase para iniciar a polimerização. Essa enzima não possui atividade revisora, mas isso não é um grande problema, pois um erro em uma molécula de RNA produzirá algumas proteínas defeituosas, ao contrário de um erro no DNA. Uma das fitas de DNA aberta serve de molde para a síntese de uma cadeira de RNA mensageiro complementar a fita molde, e que codifica pra um gene que será expresso na forma de proteína.
A Tradução é o processo final de cascata, que ocorre nos ribossomos, livres ou no retículo endoplasmático. As moléculas de RNA são críticas nesse momento, pois são elas que fazem a ponte entre a sequência dos nucleotídeos no DNA e o “idioma” das proteínas, os aminoácidos.
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