Cediço que a prisão em flagrante pode ser realizada por qualquer um do povo. Contudo, levando em conta o carater subjetivo da ofensa à honra do sujeito passivo, é possível com que qualquer um do povo a realize no crime de injuria? Essa dúvida persiste pois trata-se de um crime de ação penal privada, pelo que, em tese, não seria possível sua procedimentalização sem queixa-crime.
Tenho que discordar caro colega, o Termo Circunstanciado de Infração Penal se equipara a um Boletim de Ocorrência para os crimes de menor reprobabilidade, é um registro do fato típico de menor relevância, em suma, é uma peça informativa para o JEC.
A minha pergunta circunscrevia a possibilidade de prisão em flagrante (que pode ser feita por qualquer um do povo que presencie a prática delitiva, sem a previa investigação própria do inquérito) de um crime que, para ser processado, necessida de queixa-crime, ou seja, do consentimento do ofendido.
A questão é problemática uma vez que "qualquer um do povo" não pode saber ao certo se a pessoa foi ofendida (devido ao caráter subjetivo da ofensa) para efetuar a prisão em flagrante.
Na minha opinião, na teoria é possível a prisão e, flagrante nos crimes de ação penal privada, basta que a vítima demonstre que está ofendido, devendo ter uma expressa outorga do indivíduo ofendido.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Direito Processual Penal I
•ITE
Direito Processual Penal I
Compartilhar