A irresponsabilização por prática de delitos atribuída àquele que delinquiu justificada pela sua incapacidade de discernimento de atos penalmente tipificados.
A inimputabilidade deve sempre ser provada. No caso de doença mental, deve-se apresentar exames psicológicos que certifiquem a condição do indivíduo. O artigo 26 do C.P. isenta de pena o indivíduo que pratica ato típico e ilícito quando, no momento da ação/omissão era portador de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado e era completamente incapaz de compreender a ilicitude de sua conduta ou de determinar-se de acordo com ela. Ou seja, para ser inimputável, não basta a pré-existência de doença ou capacidade mental incompleta ou retardada. Exige-se, também, que, ao tempo da ação ou omissão, o agente, em razão da enfermidade, não tenha sido capaz de compreender o fato criminoso, ou, caso o fosse, não conseguiu controlar o impulso delitivo.
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