Os cloroplastos contêm galactolipídeos e sulfolipídeos
O segundo grupo de lipídeos de membrana é aquele que predomina nas células vegetais: os galactolipídeos, nos quais um ou dois resíduos de galactose estão conectados por uma ligação glicosídica ao C-3 de um 1,2-diacilglicerol Os galactolipídeos estão localizados nas membranas dos tilacoides (membranas internas) dos cloroplastos; eles compõem de 70 a 80% do total dos lipídeos de membrana de uma planta vascular e são, provavelmente, os lipídeos de membrana mais abundantes na biosfera. O fosfato frequentemente é o nutriente limitante das plantas no solo; talvez a pressão evolutiva para conservar fosfato para papéis mais críticos tenha favorecido as plantas que produzem lipídeos sem fosfato. As membranas das plantas também contêm sulfolipídeos, nos quais um resíduo
de glicose sulfonado está unido a um diacilglicerol em ligação glicosídica. O grupo sulfonato apresenta uma carga
negativa como aquela do grupo fosfato em fosfolipídeos.
Fonte: Princípios de Bioquímica de Lehninger - pág 365.
Por definição, os lipídeos são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis em certas substâncias orgânicas, como álcool, éter e acetona.
Tratam-se de uma importante reserva de energia, utilizada em momentos de necessidade, e está presente em animais e vegetais. Nos animais, as células gordurosas formam uma camada que atua como isolante térmico, sendo fundamental para animais que vivem em climas frios.
Os óleos vegetais extraídos de sementes contém ácidos graxos essenciais usados na síntese de moléculas orgânicas e das membranas celulares. Esses lipídios essenciais também auxiliam a absorção das vitaminas A,D,E e K que são lipossolúveis e se dissolvem nos óleos.
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Bioquímica I
•Faculdade Rebouças
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