Apesar de Sócrates ser uma figura marcante da história ocidental, tendo sua famosa máxima “sei que nada sei” repetida insistentemente em vários âmbitos, tanto cotidianos quanto científicos, o próprio Sócrates nada escreveu. O que sabemos sobre Sócrates vem dos diálogos platônicos, em que o filósofo é um personagem recorrente, sempre questionando dogmas e máximas, tentando se livrar do senso comum e produzir um enobrecimento do espírito.
Na “Apologia de Sócrates”, de Platão, Sócrates deixa claro que tem por objetivo em sua vida conversar com todas as pessoas possíveis, tentando mostrá-las que o que deve ser principalmente cultivado não é o corpo ou os bens materiais, mas o intelecto, a alma ou espírito (o conceito de alma para os gregos não é o mesmo conceito como nós o conhecemos, tem sentido de mente e espírito). A educação do corpo também aparece com algo importante, já que o controle do físico ajuda no controle da mente, mas não é o principal. Sócrates acreditava que a educação tinha origem no diálogo, no exercício da argumentação que poderia levar a bons frutos no cultivo da mente que, por sua vez, levaria a prática da virtude por si mesma. Para Sócrates as virtudes são uma, ou seja, conhecemos ramificações de uma mesma virtude que é cultivada sempre pelo bem raciocinar.
De modo oposto aos sofistas, que eram professores de retórica e ensinavam a quem os pagava como convencer as pessoas, Sócrates não cobrava por suas lições, já que para ele a filosofia deveria ser feita por si mesma, já que não possui valor fora de si, mas internamente. Sócrates entendia que a verdade importava e não o convencimento, o que fez com que ele adotasse o método dialético, onde se tem dois interlocutores em uma conversa procurando pela verdade, fazendo oposições e buscando contradições para chegar a posições possíveis e elevar a mente.
Sócrates não se considerava um professor, mas entendia que seu trabalho se assemelhava a de uma parteira. Segundo ele, todas as pessoas possuem ideias falsas e verdadeiras e, com o auxílio do método da dialética, seria possível que cada um percebesse por meio de inconsistências e contradições quais ideias são melhores e quais deveriam ser abandonadas. Apesar de ser um processo doloroso, comparando à dor do parto, é algo possível de ser alcançado. Sócrates aparece como um guia educacional, usando esse procedimento chamado de maiêutica, isto é, “dar a luz” ao conhecimento.
Apesar de Sócrates ser uma figura marcante da história ocidental, tendo sua famosa máxima “sei que nada sei” repetida insistentemente em vários âmbitos, tanto cotidianos quanto científicos, o próprio Sócrates nada escreveu. O que sabemos sobre Sócrates vem dos diálogos platônicos, em que o filósofo é um personagem recorrente, sempre questionando dogmas e máximas, tentando se livrar do senso comum e produzir um enobrecimento do espírito.
Na “Apologia de Sócrates”, de Platão, Sócrates deixa claro que tem por objetivo em sua vida conversar com todas as pessoas possíveis, tentando mostrá-las que o que deve ser principalmente cultivado não é o corpo ou os bens materiais, mas o intelecto, a alma ou espírito (o conceito de alma para os gregos não é o mesmo conceito como nós o conhecemos, tem sentido de mente e espírito). A educação do corpo também aparece com algo importante, já que o controle do físico ajuda no controle da mente, mas não é o principal. Sócrates acreditava que a educação tinha origem no diálogo, no exercício da argumentação que poderia levar a bons frutos no cultivo da mente que, por sua vez, levaria a prática da virtude por si mesma. Para Sócrates as virtudes são uma, ou seja, conhecemos ramificações de uma mesma virtude que é cultivada sempre pelo bem raciocinar.
De modo oposto aos sofistas, que eram professores de retórica e ensinavam a quem os pagava como convencer as pessoas, Sócrates não cobrava por suas lições, já que para ele a filosofia deveria ser feita por si mesma, já que não possui valor fora de si, mas internamente. Sócrates entendia que a verdade importava e não o convencimento, o que fez com que ele adotasse o método dialético, onde se tem dois interlocutores em uma conversa procurando pela verdade, fazendo oposições e buscando contradições para chegar a posições possíveis e elevar a mente.
Sócrates não se considerava um professor, mas entendia que seu trabalho se assemelhava a de uma parteira. Segundo ele, todas as pessoas possuem ideias falsas e verdadeiras e, com o auxílio do método da dialética, seria possível que cada um percebesse por meio de inconsistências e contradições quais ideias são melhores e quais deveriam ser abandonadas. Apesar de ser um processo doloroso, comparando à dor do parto, é algo possível de ser alcançado. Sócrates aparece como um guia educacional, usando esse procedimento chamado de maiêutica, isto é, “dar a luz” ao conhecimento.
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