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princípio da legalidade. conceito:

 

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Jessica

Princípio da legalidade

O artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, apresenta o princípio da legalidade do seguinte modo: “II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

A pergunta que se impõe é: o que é lei?

A lei é um ato normativo que emana do Poder Legislativo. Com este conceito fica claro que somente os atos do Legislativo podem criar obrigações, afastando, portanto, toda e qualquer possibilidade de decretos, regulamentos, circulares, instruções normativas, entre outros atos do executivo de criar obrigações, o que nem poderia ser diferente em face do dispositivo constitucional.

A dúvida que poderia existir, com relação a atos do Executivo de criar obrigações, seria a Medida Provisória (MP) prevista no artigo 62 da Constituição Federal:

Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê–las de imediato ao Congresso Nacional.

Da leitura do referido dispositivo constitucional, verifica–se que esse ato normativo do Executivo tem força de lei, sendo seu regime jurídico de ato do Legislativo. Sabe–se que não interessa o nome das coisas, mas sim o regime jurídico ao qual essas coisas se subordinam. Logo, para este estudo, deve–se entender o princípio da legalidade do seguinte modo: ninguém é obrigado a fazer alguma coisa senão em virtude da lei, que é ato normativo que emana do Poder Legislativo, ou Medida Provisória que, apesar de ser ato do Executivo, tem força de lei, nos termos da Constituição Federal.

Com referência ao fato de a lei ser o único ato normativo capaz de criar obrigação, são esclarecedoras as palavras de Machado (2009, p. 34):

Sendo a lei a manifestação legítima da vontade do povo, por seus representantes nos parlamentos, entende–se que o ser instituído em lei significa ser o tributo consentido. O povo consente que o Estado invada seu patrimônio para dele retirar os meios indispensáveis à satisfação das necessidades coletivas. Mas não é só isso. Mesmo não sendo a lei, em certos casos, uma expressão desse consentimento popular, presta–se o princípio da legalidade para garantir a segurança nas relações do particular (contribuinte) com o Estado (fisco), as quais devem ser inteiramente disciplinadas, em lei, que obriga tanto o sujeito passivo como o sujeito ativo da relação obrigacional tributária.

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RD Resoluções

O princípio da legalidade é parte dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo, e estabelece que não exista crime se não estiver previsto em lei. A palavra princípio significa algo que dá a base. É, portanto, uma definição pela qual a teoria se desenvolve.


O princípio da legalidade é uma das bases do ordenamento jurídico brasileiro, e todas as normas devem respeitar esta noção da nulidade de punição no caso de inexistência de regra prévia.


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