O ensaio da hemoglobina glicada (A1C) tem sido considerado o padrão-ouro na avaliação do controle glicêmico de pacientes com diabetes. Constitui um preditor das complicações crônicas da moléstia, sendo que intervenções que acarretam redução ou normalização da A1C resultam em diminuição do risco de desenvolvimento de tais complicações, conforme demonstrado pelos estudos Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) e United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS).
A glicohemoglobina ou hemoglobina glicada ou HbA1c ou, simplesmente, A1c reflete controle glicêmico no período de 2 – 3 meses. Deve ser feita 2 vezes por ano em pessoas com diabetes com bom controle e de 3 em 3 meses nos que não estão controlados. As Sociedades de especialistas do mundo recomendam que a A1c seja mantida abaixo de 7 % . Como este conceito é difícil de ser explicado aos pacientes, em 2009, foi sugerido o uso da "Glicemia Média Estimada" (GME) a partir do valor da A1c. A GME é um cálculo matemático simples: Com esta alteração é possível entender melhor as variações das glicemias e o grau de controle do paciente.
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