Paciente com hepatite tipo C tem risco até quatro vezes maior de desenvolver diabetes tipo 2.
O vírus dificulta ou bloqueia a ação da molécula de insulina. Esse bloqueio, obviamente, é parcial. Por exemplo, se eu ingiro 100 gramas de glicose e libero a mesma unidade de insulina, mas 10 dessas unidades são bloqueadas, a glicemia cai, mas não consegue se normalizar. Então chega um novo aviso para o pâncreas secretar mais insulina. Ele libera, consegue estabilizar o nível de açúcar, mas foi necessário uma maior quantidade. Esse processo é o que vai causar a obesidade visceral, o acúmulo de gordura no fígado e, consequentemente, outras doenças metabólicas.”
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