A DIFERENÇA ENTRE UMA LEI COMPLEMENTAR E UMA LEI ORDINÁRIA ESTÁ NO QUORUM DE APROVAÇÃO E NA INDICAÇÃO QUE A CONSTITUIÇÃO FAZ QUANDO DESEJA QUE O TEMA SEJA APROVADO POR LEI COMPLEMENTAR.
PARA APROVAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR É NECESSÁRIO QUORUM QUALIFICADO OU MARIORIA ABSOLUTA (5O% +1 DE TODOS OS MEMBROS DA CASA).
PARA APROVAÇÃO DA LEI ORDINÁRIA É NECESSÁRIO QUÓRUM DE MAIORIA SIMPLES OU RELATIVA ( 50% + 1 DOS MEMBROS PRESENTES).
A lei complementar, como o próprio nome diz, tem o propósito de complementar, explicar ou adicionar algo à constituição, tendo seu âmbito material predeterminado pelo constituinte. Quanto ao quórum para aprovação, a lei complementar exige maioria absoluta.
No que se refere a lei ordinária, o seu campo material é alcançado por exclusão. Se a constituição não exige a elaboração de lei complementar, a lei ordinária será a via adequada. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para ser aceita.
Importa ressaltar, no entanto, que a jurisprudência do STF determina que não há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar. Elas apenas atuam em campos diversos.
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