diferencie a teoria dos atos de comercio da teoria do empresarial

Período objetivo (Teoria dos Atos de Comércio): nasceu com a revolução francesa e, mais especificamente, com o Código Comercial napoleônico, de 1808 (no Brasil, com o Código Comercial de 1850). Neste período, eram considerados comerciantes aqueles definidos por lei e estavam excluídos do regime os prestadores de serviço e as atividades ligadas à terra (compra e venda de imóveis e produção rural, por estarem, majoritariamente, ligadas à aristocracia.

Período subjetivo moderno (Teoria da Empresa): nasceu com a unificação do Direito Privado, com a publicação do Código Civil Italiano, em 1942 (no Brasil, com o Código Civil de 2002). Por esta teoria, houve uma ampliação do conceito de comerciante, considerando Empresário aquele que exerce profissionalmente atividade econômica para a produção ou circulação de bens ou de serviços.

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A teoria dos atos de comércio foi consagrada no Código comercial Francês de 1808. No Brasil, esta mesma teoria foi adotada, em 1850, no código Comercial brasileiro. Em ambos os códigos, essa teoria tem como objetivo determinar o que são atos de comércio, criando critérios que possam identificar um comerciante. Seja aqui no Brasil, seja na França, os atos de comercio envolvem o comércio, em si, a compra e venda de bens móveis e semoventes, bem como atividades bancárias, de transporte, de seguros, etc.. Em ambos os paises, também, os atos de comércio não envolvem atividadesde prestação de serviços, nem tampouco atividades ligadas ao cultivo da terra.

Já a teoria das empresas, começou na Itália, em 1942, com o Código Civil Italiano. O período de elaboração dessa teoria é marcado pelo contexto histórico co fascismo de Mussolini. Essa nova teoria, alargou o conceito de comerciante e passou a incluir e a considerar a prestação de serviços e as atividades ligadas ao cultivo da terra. Essa teoria também chegou ao Brasil, em 2002, com o Código Civil. Houve, assim, uma mudança de paradigma no que tange o Direito Comercial, pois agora a finalidade de proteção da norma é a empresa e não estritamente o comerciante.