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alternativa correta quanto ao modelo de argumentação empregado no texto:

O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente para os desobedientes. Com base nessa afirmação, assinale a alternativa correta quanto ao modelo de argumentação empregado no texto:
A Argumentação por citação de autoridade.
B Argumentação por comprovação.
C Argumentação por causa e consequência.
D Argumentação por raciocínio lógico.

💡 3 Respostas

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Andre Smaira

A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais. Esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta. Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa consolida o texto. Iremos apresentar uma breve explicação sobre os tipos de argumentação citados nas alternativas para encontrar a resposta correta.


Argumentação por citação de autoridade: A ideia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, (líder ou político, algum artista famoso ou pensador), enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese. A frase citada deve vir entre aspas.

Exemplo: “Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.”


Argumentação por comprovação: A sustentação da argumentação se dará a partir de informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que endossam a ideia principal do texto. Esse recurso é usualmente explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstrem sua tese.

Exemplo: “O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado. Segundo o mapa,. no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).”


Argumentação por causa e consequência: Você pode buscar as relações de causa (os motivos) e de conseqüência (os efeitos) e inserir essas relações para endossar uma ideia principal.

Exemplo: “Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.

São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.” 


Argumentação por raciocínio lógico: A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada. Para a construção de um bom texto argumentativo, é necessário o conhecimento sobre a questão proposta e fundamentação para que a escrita seja realizada com sucesso.

Exemplo: “Além de ser mais chique, do ponto de vista ideológico, o seminário é mais cômodo para ambos os lados: nem o professor prepara a aula, nem o aluno estuda, e ambos entram com sua cota de ‘participação crítica’.

O mais grave é que onde esse processo se instalou não há como revertê-lo, pois as facilidades se transformam em direito adquirido (…)

Já que o mundo passa por uma histeria de volta ao passado, ao menos em relação ao que parecia ‘futuro’ nos anos 60, talvez fizéssemos bem em rever grande parte das mudanças do ensino nestes 30 anos.

Porque os resultados, mesmo nas boas escolas, não parecem encorajadores. A ideologia do ensino crítico está produzindo gerações de tontos. A lassidão, o vale-tudo, a falta de autoridade professoral desestimula a própria rebeldia do estudante.”


Por fim, temos então que a alternativa correta é a letra D: Argumentação por raciocínio lógico. O texto traz a premissa que “o fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil.” O autor segue, então, uma lógica que aponta que da mesma forma que propagandas sobre maconha, crack e heroína (drogas ilícitas e conhecidamente destrutivas ao organismo humano) são proibidas, publicidade de cigarros deveriam ser igualmente vetadas, visto que eles fazem igualmente mal à saúde.

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Andre Smaira

A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais. Esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta. Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa consolida o texto. Iremos apresentar uma breve explicação sobre os tipos de argumentação citados nas alternativas para encontrar a resposta correta.


Argumentação por citação de autoridade: A ideia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, (líder ou político, algum artista famoso ou pensador), enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese. A frase citada deve vir entre aspas.

Exemplo: “Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.”


Argumentação por comprovação: A sustentação da argumentação se dará a partir de informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que endossam a ideia principal do texto. Esse recurso é usualmente explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstrem sua tese.

Exemplo: “O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado. Segundo o mapa,. no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).


Argumentação por causa e consequência: Você pode buscar as relações de causa (os motivos) e de conseqüência (os efeitos) e inserir essas relações para endossar uma ideia principal.

Exemplo: “Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.

São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.”


Argumentação por raciocínio lógico: A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada. Para a construção de um bom texto argumentativo, é necessário o conhecimento sobre a questão proposta e fundamentação para que a escrita seja realizada com sucesso.

Exemplo: “Além de ser mais chique, do ponto de vista ideológico, o seminário é mais cômodo para ambos os lados: nem o professor prepara a aula, nem o aluno estuda, e ambos entram com sua cota de ‘participação crítica’.

O mais grave é que onde esse processo se instalou não há como revertê-lo, pois as facilidades se transformam em direito adquirido (…)

Já que o mundo passa por uma histeria de volta ao passado, ao menos em relação ao que parecia ‘futuro’ nos anos 60, talvez fizéssemos bem em rever grande parte das mudanças do ensino nestes 30 anos.

Porque os resultados, mesmo nas boas escolas, não parecem encorajadores. A ideologia do ensino crítico está produzindo gerações de tontos. A lassidão, o vale-tudo, a falta de autoridade professoral desestimula a própria rebeldia do estudante.”


Por fim, temos então que a alternativa correta é a letra D: Argumentação por raciocínio lógico. O texto traz a premissa que “o fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil.” O autor segue, então, uma lógica que aponta que da mesma forma que propagandas sobre maconha, crack e heroína (drogas ilícitas e conhecidamente destrutivas ao organismo humano) são proibidas, publicidade de cigarros deveriam ser igualmente vetadas, visto que eles fazem igualmente mal à saúde.

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RD Resoluções

A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais. Esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta. Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa consolida o texto. Iremos apresentar uma breve explicação sobre os tipos de argumentação citados nas alternativas para encontrar a resposta correta.


Argumentação por citação de autoridade: A ideia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, (líder ou político, algum artista famoso ou pensador), enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese. A frase citada deve vir entre aspas.

Exemplo: “Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.”


Argumentação por comprovação: A sustentação da argumentação se dará a partir de informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que endossam a ideia principal do texto. Esse recurso é usualmente explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstrem sua tese.

Exemplo: “O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado. Segundo o mapa,. no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).


Argumentação por causa e consequência: Você pode buscar as relações de causa (os motivos) e de conseqüência (os efeitos) e inserir essas relações para endossar uma ideia principal.

Exemplo: “Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.

São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.”


Argumentação por raciocínio lógico: A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada. Para a construção de um bom texto argumentativo, é necessário o conhecimento sobre a questão proposta e fundamentação para que a escrita seja realizada com sucesso.

Exemplo: “Além de ser mais chique, do ponto de vista ideológico, o seminário é mais cômodo para ambos os lados: nem o professor prepara a aula, nem o aluno estuda, e ambos entram com sua cota de ‘participação crítica’.

O mais grave é que onde esse processo se instalou não há como revertê-lo, pois as facilidades se transformam em direito adquirido (…)

Já que o mundo passa por uma histeria de volta ao passado, ao menos em relação ao que parecia ‘futuro’ nos anos 60, talvez fizéssemos bem em rever grande parte das mudanças do ensino nestes 30 anos.

Porque os resultados, mesmo nas boas escolas, não parecem encorajadores. A ideologia do ensino crítico está produzindo gerações de tontos. A lassidão, o vale-tudo, a falta de autoridade professoral desestimula a própria rebeldia do estudante.”


Por fim, temos então que a alternativa correta é a letra D: Argumentação por raciocínio lógico. O texto traz a premissa que “o fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil.” O autor segue, então, uma lógica que aponta que da mesma forma que propagandas sobre maconha, crack e heroína (drogas ilícitas e conhecidamente destrutivas ao organismo humano) são proibidas, publicidade de cigarros deveriam ser igualmente vetadas, visto que eles fazem igualmente mal à saúde.

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