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O que é Principio da Validade do Separavél do Contrato Social?

Principio da Validade do Separavél do Contrato Social na Sociedade Limitada

Respostas

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Carol Lindquist

 

Para a validade o contrato social da sociedade limitada, é necessário se observar o artigo 104, do Código Civil o qual dispõem que para o negocio jurídico ter validade é preciso:

* O agente ser capaz; Ou seja, ele não pode ter impedimento em razão da idade e nem proibições adentradas na legislação especifica; porém pode  participar do quadro societário de uma sociedade, pessoas absolutamente incapaz quanto à idade, desde que assistidas pelo seu representante.

*Objeto lícito possível e determinado ou determinável; O objeto não pode ser proibido por lei, por exemplo venda de maconha, não é permitido uma sociedade cujo o objeto é indeterminado e impossível de adquirir.

* forma prescrita ou não defesa em lei; O objeto tem que estar previsto em lei, é adotado o principio geral da manifestação de vontade de forma livre, porém há negócios que deverão seguir determinada forma , a inobservância a essas das formas acarretarão a ineficácia do negocio jurídico.

 

 Como dito o contrato deverá obedecer o teor do artigo 104 ( c.c), Ocorrerá a anulação do contrato social no caso de nulidade essencial, pelo teor do artigo 153 C.C,  aplica-se subsidiariamente, a nulidade parcial de um ato não prejudica a parte que é valida. O  principio da validade separável torna possível a anulação de um vinculo social individual que une o sócio a sociedade, pelo artigo 184 deste mesmo Código é regido pelo principio da conservação dos negócios jurídicos e da separabilidade que significa  que o  valido não vicia o inútil ‘’ utile per inutile non vitiatur’’.

184-Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

 

Ainda neste artigo disposto deve ser apreciar a boa-fé objetiva a qual assegura ainda que parcialmente  os efeitos esperados pelos contratantes, separa-se o que invalido do valido, porém tem que ser possível Na segunda parte do artigo 184 diz respeito o acessório que segue a sorte do principal, ‘’accessorium suum principale’’ .

 

No mesmo sentido destaca-se da ementa do Acórdão do Superior Tribunal de Justiça:

“Nos termos do art. 184 do CC/02, a nulidade parcial do contrato não alcança a parte válida, desde que essa possa subsistir autonomamente. Haverá nulidade parcial sempre que o vício invalidante não atingir o núcleo do negócio jurídico.”

(STJ, REsp. n° 981.750/MG, 3ª Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, V.U., julg. 13/04/2010)

Espero que tenha ajudado fiz um trabalho, com esse tema. 

 

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Patrícia da Rocha Rodrigues

O contrato social pode ser passivel de anulação, entretanto, somente ocorrerá esta anulação quando se tratar da nulidade essencial, pois, como traz a  vedação do art. 153 do CC,aplicado subsidiariamente, a nulidde parcial de um ato na prejudicará a parte válida pelo prícipio da validade do sepáravel, sempre que tornar-se possível a anulação tão simente do vinculosocial individual que une o sócio a sociedade.

Art. 184, a, CC: "respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não prejudicará na parte válida se esta for separável;(...)".

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ANDRÉ LUIZ TEIXEIRA VICTOR

o direito natural e o direito positivo são verdadeiros direitos. Tanto o justo natural como o justo positivo são espécies ou tipos de direito. Ambosfazem parte igualmente do direito vigente de uma polis (politikón díkaion). É, então, claro que para Aristóteles o direito natural é um direito verdadeiro, um tipo de direito vigente, junto com outrotipo, que é o direito positivo. O direito natural não é, portanto, um principio abstrato, uma idéia ou ideal, um valor ou coisa semelhante; é simplesmente um direito (uma coisa devida em justiça), umaespécie ou tipo particular de direito.”
Não se trata de dois sistemas jurídicos diferentes e paralelos. Só há um sistema jurídico em cada sociedade, qual seja, o sistema vigente. Em relação ao sistemavigente, o direito natural e o direito positivo são partes. Trata-se da concepção clássica do direito natural[5].
As respostas a todas as perguntas formuladas neste capítulo podem ser respondidaspelo direito natural. 
O direito natural, compreendido com direito vigente, juntamente com o direito positivo, são o verdadeiro direito. O direito positivo cria normas culturalmente solicitadas,variando de gerações para gerações. O direito natural já está criado e é visto como limite ao direito positivo. 
Requisitos essenciais
De acordo com art. 108, Novo Código Civil, a validade do negóciojurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Capaz é aquela pessoa que pode exercer pessoalmente seusdireitos e responder por suas obrigações. Porém, excepcionalmente, algumas pessoas são consideradas incapazes pela lei, que as proíbe de exercer pessoalmente todos ou alguns atos jurídicos, em decorrênciade não possuir os requisitos indispensáveis para tal

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