A psicofarmacologia é o ramo da farmácia que trata de substâncias conhecidas como psicotrópicas. As drogas psicotrópicas ou psicofármacos atuam de forma seletiva no sistema nervoso central (SNC), sendo também conhecidas como agentes psicoativos ou psicoterápicos. Desta forma, incluem nesta classe os fármacos que deprimem ou estimulam seletivamente as ações do SNC, que devido a tais propriedades, fizeram reduzir de forma considerável o número de internações em hospitais psiquiátricos.
A Psicofarmacologia moderna é de origem bastante recente, com início em 1940, quando foram introduzidos os primeiros fármacos com a finalidade específica de tratar os transtornos psiquiátricos.
Os transtornos mentais, em geral, foram considerados pela Medicina somente no século XIX, com a atuação asilar dos alienistas. Em 1892, a obra de Kraepelin “Sobre as influências de alguns medicamentos em determinados fenômenos psíquicos elementares” lança o nome “farmacopsicologia” e apresenta os estudos sobre a morfina, chá, álcool, cloraldeído e paraldeído.
Nesse contexto, acompanhando a ascenção de muitos medicamentos da área da psicofarmacologia, surge também a farmacodependência, um termo empregado para a necessidade do uso continuado de determinada dependência, independente do seu efeito terapêutico,mas devido aos efeitos centrais de natureza psicológica, que induzem o usuário à auto-administração.
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