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Os discos intercalares possuem estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca.
As células musculares cardíacas são capazes de auto-estimulação, não dependendo de um estímulo nervoso para iniciar a contração. As contrações rítmicas do coração são geradas e conduzidas por uma rede de células musculares cardíacas modificadas que se localizam logo abaixo do endocárdio, tecido que reveste internamente o coração.
Existem numerosas terminações nervosas no coração, mas o sistema nervoso atua apenas regulando o ritmo cardíaco às necessidades do organismo.
Os discos intercalares fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Assim, se uma célula receber um estímulo suficientemente forte, ele é transmitido a todas as outras células e o coração como um todo se contrai.
Essa transmissão do estímulo é feita por canais de passagem de água e íons entre as células, que facilita a difusão do sinal iônico entre uma célula e outra, determinando a onda rítmica de contração das células. Os discos intercalares possuem estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca.
Nas extremidades dos cardiócitos, observam-se discos intercalares – que são junções intercelulares complexas, que atuam tanto na adesão, como na comunicação, possibilitando o funcionamento coordenado do tecido (contração em sincronia). Os discos intercalares aparecem como linhas retas ou exibem um aspecto em escada (escalariforme). No citoplasma, o reticulo sarcoplasmático mostra-se menos desenvolvido que na musculatura estriada esquelética e a demanda de cálcio – essencial para a contração – é suprida, principalmente, pelo íon oriundo do meio extracelular. Diferentemente do músculo liso, apresentam túbulos T.
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio24.php
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