O entendimento que prevalece em relação a pergunta é aquele cristalizado no STJ. Segundo a Corte, em suma, não há impenhorabilidade absoluta de salário, ainda que a dívida cobrada não tenha natureza alimentar, há sempre uma ponderação entre o direito ao mínimo existencial (por parte do devedor); de outro, o direito ao recebimento da dívida (por parte do credor). A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu, em 03.10.2018, por maioria de votos, que a impenhorabilidade mencionada no inciso IV do art. 833 do CPC/2015 é relativa e pode ser flexibilizada, ainda que não se trate de execução forçada de obrigação de pagar alimentos.
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