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Melhoramento genético é o processo de selecionar ou modificar intencionalmente o material genético de um ser vivo. O objetivo é desenvolver indivíduos com características de interesse ou positivas. Por exemplo, variedades de frutas sem sementes, como a melancia, são resultados de melhoramento. As técnicas utilizadas antes do desenvolvimento da engenharia genética são chamadas de clássicas e constituem o melhoramento genético convencional.
Essas técnicas são os alicerces do desenvolvimento da civilização baseada na agricultura e na domesticação animal. Também estiverem no centro da Revolução Verde nas décadas de 1960 e 1970. Nessa época, houve a criação e a disseminação de novas sementes e práticas agrícolas, o que levou a um grande aumento na produção mundial de alimentos. Até esse período, o melhoramento genético de sementes era feito pelo simples cruzamento de espécies iguais ou similares, um processo lento e de difícil controle.
Com o avanço da engenharia genética e da biotecnologia, muita coisa mudou. O desenvolvimento de novos cultivares com diferentes atributos genéticos ficou mais preciso, eficiente e, eventualmente, mais rápido. O pesquisador passou a poder interferir de forma controlada e intencional no DNA (ácido desoxirribonucleico), uma molécula em forma de dupla hélice que é a base da hereditariedade). A partir daí, o cientista consegue trocar genes e alcançar a meta esperada para aquela semente. Isso tudo que ela perca as características que se pretende conservar. Assim, produzem-se organismos geneticamente modificados (OGM) com o objetivo de enfrentar diversos desafios, como a demanda por alimentos, a desnutrição humana, as mudanças ambientais e a sustentabilidade.
Portanto, o principal objetivo do melhoramento genético é desenvolver indivíduos com características de interesse ou positivas.
Fonte: https://cib.org.br/faq/o-que-e-melhoramento-genetico/. Acesso em 04 de julho de 2018.
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