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O caput do art.157 emprega violência própria ou impropria ?

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ALCIMAR MARTINS

Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido a impossibilidade de resistência:

Pena - recluso, de quatro a dez anos, e multa.

 1§ - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a Detenção da coisa para si ou para terceiro.

Diante da redação legal extraímos dei tipos de roubo: o próprio e o impróprio.

No roubo próprio a violência (violência, grave ameaça ou qualquer outro meio que reduz a vítima a impossibilidade de resistência) e empregada antes ou durante a subtração e tem como objetivo permitir que a subtração se realize.

No roubo impróprio a subtraçãoe realizada sem violência, e esta será empregada depois da subtração, pois tem como objetivo assegurar a impunidade pelo crime ou a Detenção da coisa. Assim, o roubo impróprio e um furto que deu errado, pois começa com a simples subtração do furto, mas termina como roubo. Note-se que a violência posterior não precisa necessariamente ser contra o proprietário da coisa subtraída, podendo inclusive ser contra o policial que faz a perseguição, ela deve ser realizada com a finalidade de assegurar a impunidade do crime ou a Detenção da coisa.

Convém ressaltar que se o agente no consegue realizar a subtração e emprega violência apenas para fugir, em razão do § 1º dispor que a coisa deve ter sido efetivamente subtraída, no haverá roubo impróprio, mas concurso material entre tentativa de furto e o crime correspondente e violência, que pode ser lesão corporal, tentativa de lesão, homicídio etc.

 

Portanto a figura juruduca ROUBO IMPROPRIO, nao esta inserido no caput do art 157, mas no seu paragrafo 1º

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Larissa Peres

Conforme CP, 157, caput: Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.

Em sua primeira parte, temos a explicação de roubo próprio, onde há primeiro a violência como meio de obtenção da coisa alheia móvel. A violência própria, é caracterizada quando se utiliza a força física, podendo ser enquadrada nesta primeira parte; (1° violência 2° arrebatamento da coisa)

Em sua segunda parte, temos a caracterização da violência imprópria, onde a mesma é um artifício para diminuir a resistência da vítima, ou seja, o agente emprega sobre a vítima algum meio que torna impossível a defesa do seu patrimônio. 

Ex: Agente coloca sonífero na bebida da vítima para obter vantagem patrimonial, o crime é o de roubo com violência imprópria.
 
OBS: Se o agente apenas se aproveita do sono espontâneo da vítima o crime é o de furto. 
 
Logo: o art. 157 traz consigo a explicação de ambos os fatores!
 
 
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