Família significava grupo de pesoas submetidas ao poder do pátrio família,mas possuia outro significado como patrimônio familiar ou valor econômico.
O Estado romano constituiu a família com uma precisão e espírito de conseqüência admiráveis, fundando nela a sua própria constituição. Da família procedia a gens, desta as cúrias, das cúrias (dez) o povo dos perfeitos cidadãos. Cada patrício tinha dois nomes, o individual (praenomen) e o nome da gente (nomen gentile). Mais tarde a maior parte começou a usar também um nome de família hereditário (cognomen). As imagens dos antepassados e toda a descendência acompanhava aos mortos nos sepulcros pertencentes à família. Mais tarde foi introduzido o uso da incineração. No seio da família mandava primitivamente o pater familias com poder tão ilimitado sobre todos os membros da casa, que podia alugar, vender ou matar a seus filhos. As crianças eram educadas na casa paterna e formadas ou por um preceptor doméstico ou nas escolas, primeiro somente em leitura, escrita e contas, e depois das guerras púnicas, também nas literaturas romana e grega (por um rhetor). Os jovens, a princípio, depois de completados os dezessete anos, número que veio descendo até catorze, eram recebidos entre os cidadãos com festejos, abandonando a toga praetexta e passando a usar a toga virilis, mas continuavam sujeitos ao poder paterno até à morte do pai ou perda deste do direito de cidadania, por exemplo, com o desterro. As donzelas saíam da família para casar, e igualmente do poder paterno, mas somente para passar ao do seu marido ou ao do pai deste, se bem que as mulheres casadas (matres familias ou matronae) tinham em Roma uma posição respeitada. Uma parte importante e integrante das famílias era formada também pelos escravos, que eram utilizados nos diversos serviços da casa e nos trabalhos do campo e estavam submetidos ao poder ilimitado de seus senhores.
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