Porque para Hannah Arendt a familia era a ruina da politica?

Hannah, traz em sua ideologia de que a família é a ruína da política, pois o aconchego familiar impede de que os homens saiam para a “guerra”. Quando ela diz guerra, quer dizer sair do conforto familiar e enfrentar a vida sozinho. Portanto, para ela, só exerce a política aquele que tem coragem de viver longe da família. Ela ainda afirma que os homens devem ser pensados como números.

INTRODUÇÃO

A filósofa alemã Hanna Arendt contribuiu na discussão de temas que relacionam Educação e Sociedade. Discutiu acerca da importância de se levar em consideração as constantes transformações da sociedade e da relação destas mudanças com a visão de mundo que predomina no pensamento dos agentes econômicos na modernidade. Há grande destaque para a relação entre a estrutura da família e da política em sua obra “A condição humana”.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Hanna Arendt, em sua obra “A condição humana”, buscou traçar relações entre a estrutura da família e a esfera política da sociedade moderna, de maneira a entender de que maneira essa relação orienta uma linha de pensamento sobre as esferas sociais, políticas e econômicas da sociedade. A autora discute acerca do tema da Política, discutindo sobre o fato desta ser o resultado da pluralidade dos homens. Devido às diferenças nas personalidades e aspirações destes, há uma forma de organização política em que há o predomínio da confusão, do caos, da desorganização social. E isso está relacionado à baixa capacidade da sociedade contemporânea de massa de reproduzir um corpo social que seja capaz de originar a contínua manutenção de bens comuns a todos. Assim, a individualidade dos agentes acabou por triunfar perante a necessidade do todo da economia, e isso se relaciona à presença do isolacionismo existente nas relações sociais modernas. Essa fuga do mundo, como diz a autora, é exemplificada a partir das discussões da autora sobre a instituição da família. Conclui que a família é a ruína da política porque a família proporciona um ambiente próximo, tranquilo, por vezes falso e irreal que impede que a o indivíduo pense mais acerca do todo da vida social, sobre as reais necessidades das estruturas políticas, sociais e econômicas da nação. A política é bloqueada pelos laços familiares na sociedade moderna, e é por isso que a família e outras instituições que favorecem a individualidade e o pensamento isolacionista causam a ruína da esfera política da sociedade moderna.

CONCLUSÃO

A filósofa alemã Hanna Arendt contribuiu grandemente para a expansão do conhecimento acerca do papel dos indivíduos na sociedade moderna. Tratou principalmente das relações entre a política e a individualidade dos agentes, na medida em que considerou que há grande diversidade de atores no processo de desenvolvimento econômico, social e político, e que isso impacta em transformações no comportamento dos indivíduos. A descoberta do gosto pelo isolacionismo e por instituições que contribuem para aumentar as cortinas da realidade e bloquear os reais problemas do mundo são, assim, fatores considerados essenciais para a destruição da disciplina da política, tão importante para a manutenção de uma sociedade que se preza pelo bem comum.

INTRODUÇÃO

A filósofa alemã Hanna Arendt contribuiu na discussão de temas que relacionam Educação e Sociedade. Discutiu acerca da importância de se levar em consideração as constantes transformações da sociedade e da relação destas mudanças com a visão de mundo que predomina no pensamento dos agentes econômicos na modernidade. Há grande destaque para a relação entre a estrutura da família e da política em sua obra “A condição humana”.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Hanna Arendt, em sua obra “A condição humana”, buscou traçar relações entre a estrutura da família e a esfera política da sociedade moderna, de maneira a entender de que maneira essa relação orienta uma linha de pensamento sobre as esferas sociais, políticas e econômicas da sociedade. A autora discute acerca do tema da Política, discutindo sobre o fato desta ser o resultado da pluralidade dos homens. Devido às diferenças nas personalidades e aspirações destes, há uma forma de organização política em que há o predomínio da confusão, do caos, da desorganização social. E isso está relacionado à baixa capacidade da sociedade contemporânea de massa de reproduzir um corpo social que seja capaz de originar a contínua manutenção de bens comuns a todos. Assim, a individualidade dos agentes acabou por triunfar perante a necessidade do todo da economia, e isso se relaciona à presença do isolacionismo existente nas relações sociais modernas. Essa fuga do mundo, como diz a autora, é exemplificada a partir das discussões da autora sobre a instituição da família. Conclui que a família é a ruína da política porque a família proporciona um ambiente próximo, tranquilo, por vezes falso e irreal que impede que a o indivíduo pense mais acerca do todo da vida social, sobre as reais necessidades das estruturas políticas, sociais e econômicas da nação. A política é bloqueada pelos laços familiares na sociedade moderna, e é por isso que a família e outras instituições que favorecem a individualidade e o pensamento isolacionista causam a ruína da esfera política da sociedade moderna.

CONCLUSÃO

A filósofa alemã Hanna Arendt contribuiu grandemente para a expansão do conhecimento acerca do papel dos indivíduos na sociedade moderna. Tratou principalmente das relações entre a política e a individualidade dos agentes, na medida em que considerou que há grande diversidade de atores no processo de desenvolvimento econômico, social e político, e que isso impacta em transformações no comportamento dos indivíduos. A descoberta do gosto pelo isolacionismo e por instituições que contribuem para aumentar as cortinas da realidade e bloquear os reais problemas do mundo são, assim, fatores considerados essenciais para a destruição da disciplina da política, tão importante para a manutenção de uma sociedade que se preza pelo bem comum.