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Qual a diferença entre Psicologia Cognitiva e Psicologia Cognitiva Comportamental?

💡 4 Respostas

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Raphael Brandão

Olá!

Bom. A diferença pode parecer que não é, mas é gritante! Quando a gente fala de Psicologia Cognitiva, a gente fala de uma ramo da ciência cognitiva que objetiva estudar as cognições, inclusive sua gênese e desenvolvimento. Como a percepção, atenção, memórias, entre outros processos, estão associados aos atos de aquisição e processamento das informações que vêm por meio de nossos sentidos, e também daquelas informações produzidas internamente, em função dos pensamentos e inúmeras abstrações que fazemos. 

A 'Psicologia Cognitiva Comportamental', também conhecida como Teoria Cognitiva Comportamental, é uma MISTURA dessa psicologia que estuda as cognições, e do Behaviorismo, a fim de possibilitar uma conexão disciplinar, que inclusive a gente nota na Terapia Cognitiva Compormental. 

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Lola Santos

psicologia cognitiva estuda a cognição, os processos mentais que estão por detrás do comportamento. É uma das disciplinas da ciência cognitiva. Esta área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memóriaatençãopercepção, representação de conhecimento, raciocíniocriatividade e resolução de problemas. Pode-se definir cognição como a capacidade para armazenar, transformar e aplicar o conhecimento, sendo um amplo leque de processos mentais[1].

Ao longo da história, filósofos, matemáticos, biólogos e outros pesquisadores se interessaram pelas capacidades mentais que os seres humanos possuem, constituindo várias teorias a respeito de porquê elas existem e como elas funcionam. Platão e Aristóteles, por exemplo, já teorizavam sobre o pensamento e a memória, partindo de sua base empírica[2]. Assim, o problema do conhecimento humano sempre esteve intimamente relacionado com os temas estudados pela psicologia cognitiva.

A psicologia cognitiva é um dos mais recentes ramos da investigação em psicologia, tendo se desenvolvido como uma área separada desde os fins dos anos 1950 e princípios dos anos 1960. Pode-se dizer, entretanto, que foi desde a segunda metade do século XIX que as funções mentais humanas deixaram o terreno da filosofia e começaram a se tornar objeto legítimo de investigação científica[2]. O termo começou a ser usado com a publicação do livro Cognitive Psychology de Ulrich Neisser em 1967. No entanto a abordagem cognitiva foi divulgada por Donald Broadbent no seu livro Perception and Communication em 1958. Desde então o paradigma dominante na área foi o do processamento de informação, modelo defendido por Broadbent. Neste quadro de pensamento, considera-se que os processos mentais são comparáveis a software a ser executado num computador que neste caso seria o cérebro. As teorias do processamento de informação têm como base noções como: entrada; representação; computação ou processamento e saídas.

O estudo dos processos mentais tinha já sido abordado de uma forma geral pela psicologia, especialmente pelos pioneiros Wilhelm WundtGustav Teodor FechnerErnst Heinrich Weber e Francis Galton. Encontramos teorias cognitivas na psicologia socialpersonalidadepsicopatologia e na psicologia do desenvolvimento. Aplicações de teorias cognitivas na psicologia comparada conduziram a muito estudos recentes sobre a cognição animal.

No século XX, a psicologia cognitiva recebeu um grande impulso através de estudos sobre inteligência artificial, que permite relacionar e comparar, em certa medida, o processamento humano e animal da informação com processos eletrônicos, como o computador. Como teoria do comportamento humano, a psicologia cognitiva surgiu como uma alternativa. A fisiologia não alcançava os níveis superiores do comportamento, e o behaviorismo não colocava sob foco de sua análise os processos cognitivos, visto que estes eram apenas um comportamento dentre vários.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de psicoterapia que se baseia no conhecimento empírico da psicologia. Ela abrange métodos específicos e não-específicos (com relação aos transtornos mentais) que, com base em comprovado saber específico sobre os diferentes transtornos e em conhecimento psicológico a respeito da maneira como seres humanos modificam seus pensamentosemoções e comportamentos, têm por fim uma melhora sistemática dos problemas tratados.

Tais técnicas perseguem objetivos concretos e operacionalizados (ou seja, claramente definidos e observáveis) nos diferentes níveis do comportamento e da experiência pessoal (al. Erleben) e são guiadas tanto (1) pelo diagnóstico específico do transtorno mental como (2) por uma análise do problema individual (ou seja, uma descrição das particularidades do paciente; ver mais abaixo). Nesse contexto representa um papel importante uma análise aprofundada dos fatores de vulnerabilidade (predisposições), dos fatores desencadeadores e mantenedores do problema (ver abaixo). A combinação dessas duas vias permite atingir um relativo equilíbrio entre o método padronizado (determinado pelo diagnóstico) e as características individuais do paciente (que determinam a análise do problema). A terapia cognitivo-comportamental encontra-se em constante desenvolvimento e exige de si mesma uma comprovação empírica da sua efetividade.[1]

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Stefany Ferreira

A principal Diferença entre a terapia cognitiva e terapia cognitivo-comportamental está nos métodos que um psicólogo segue para entender um cliente.
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