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Sobre Existencialismo-

"Estamos condenados a ser livres".(O existencialismo é um humanismo).Ao fazer essa afirmação aparentemente paradoxal, Satre pretende dizer o que?

💡 3 Respostas

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Igor Jordam

O homem é socialmente determinado a agir de acordo com leis que condicionam suas ações, tornando a liberdade ilusória.
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LR

O Existencialismo é um “conjunto de teorias formuladas no século XX, com forte influencia do pensamento de Kierkegard (1813-1855), que se caracterizam pela inclusão da realidade concreta do indivíduo (sua mudanidade, angústia, morte, etc.) no centro da especulação filosófica, em polêmica com doutrinas racionalistas que dissolvem a subjetividade individual em sistemas conceituais abstratos e universalistas.” (HOUAISS, 2009: 856).

Informações adicionais:

A corrente que marcou a mudança radial da corporeidade no fim do século XX foi a do Existencialismo:

“A noção de que o corpo está separado do psíquico extrapola os domínios da ciência e se estende à concepção do senso-comum. Expressões corriqueiras revelam o entendimento da separação do Ego em corpo e mente esta atividade é mental ou minha mente está cansada.” (SILVEIRA; CAMBRUZZI; COSTA; HERTIWIG, 2012: 31)

“Para Ortega (2005a) no campo científico que costuma enredar o senso comum, cada vez mais a corporeidade é objeto de descrição e da explicação dos processos psíquicos. Há um corpo inerente a processos psíquicos. Pode-se conceber, junto com Sartre (1943/1997) e Merleau-Ponty (1945/2006) que todo o corpo é psíquico. Objetivamos neste artigo explorar o conceito de corporeidade a partir da perspectiva fenomenológica, sobretudo, no que se refere à corporeidade da pessoa com deficiência física.” (SILVEIRA; CAMBRUZZI; COSTA; HERTIWIG, 2012: 31)

“Estudos realizados no âmbito da educação também têm nos auxiliado a refletir sobre a corporeidade integrada ao mundo vivido (Furlan, 1999; Gonçalves Junior, Ramos e Couto, 2003; Monteiro, 2009). A fenomenologia lançou as bases para tal compreensão e fundamenta esses estudos que renegam o conceito de corpo objeto e de corpo mecânico.”  (SILVEIRA; CAMBRUZZI; COSTA; HERTIWIG, 2012: 31)

“No que concerne à educação avança a idéia de que “as diferenças entre os corpos devem ser consideradas como possibilidades de troca de experiências e de aprendizagem, pois o fato deve residir na PD ser um corpo e não ter um corpo”1 (Rechineli, Porto & Moreira, 2008, p. 306).” (SILVEIRA; CAMBRUZZI; COSTA; HERTIWIG, 2012: 31)

Referências bibliográficas:

SILVEIRA, Andreia Luiza da; CAMBRUZZI, Rita de Cássia Silveira; COSTA, Maria da Piedade Resende; HERTIWIG, Rose Silveira Von. Corporeidade e existência: notas de uma perspectiva fenomenológica sobre a condição da pessoa com deficiência física. In Revista abordagem Gestalt, vol. 18, n. 1, Goiânia, jun. 2012.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Messo. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

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thalison moraes

Que o sujeito não escolhe estar no mundo, por isso condenado e, livre pois até mesmo quando o mesmo escolhe não escolher realiza uma decisão.
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