A Tutela Provisória é uma decisão judicial consentida em condição não-definitiva. Isso significa que é concedida antes que seja tomada antes que o juiz profira uma sentença e o processo chegue ao final.
Tutela provisória é gênero que abarca a tutela de urgência, a tutela de evidência e a tutela cautelar.
Como o próprio nome já diz, é aquela que pode ser modificada a qualquer momento, conforme o livre convencimento motivado do juiz, bem como alteração dos fatos existentes, não se estabilizando, salvo quando tornada definitiva, ocasião em que deixará de ser tutela provisória.
A tutela cautelar possui caráter assecuratório de um direito ante a um perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (arts. 305 a 310, do CPC);
A tutela de urgência possui caráter satisfativo do direito, de forma sumária, sempre que houver fumus boni iuris (probabilidade do direito) e periculum in mora (perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo) (arts. 300 a 302, do CPC);
A tutela de evidência também possui caráter satisfativo, mas não se exige o periculum in mora, ocorrendo quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
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Direito Processual Civil I
•EDUVALE
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