Detalhe mais a contuta dele e seu aproveitamento no crime, conforme for ele pode ser coautor ou partícipe.
Ele pode ter participado no furto contudo não ter proveito próprio nenhum sobre o objeto furtado, a condição de sócio não implica em sociedade no objeto do crime.
Sem dados maiores fica difícil definir a resposta, a pergunta fica muito sugestiva é a típica "casca de banana" em concursos públicos.
NUCCI entende que no furto de sócio contra a sociedade não há se falar em furto de coisa comum, e sim em furto simples. CAPEZ afirma que há duas correntes para esta discussão: a) a corrente que defende que se trata de crime de furto simples, argúi que a propriedade, a posse ou a detenção da coisa pertence ao patrimônio da pessoa jurídica, e não ao patrimônio de seus sócios, de modo que o sócio que subtrair bens de pessoa jurídica, estará se apropriando de bens de terceiro; b) a corrente que defende se tratar de furto de coisa comum, advoga no sentido de que o patrimônio que serve ao fim social da sociedade é de propriedade (em sentido amplo) de todos os sócios. PIERANGELI, afirma, no entanto, que, apesar dessas duas correntes, há posicionamentos mais modernos que entendem que é preciso fazer-se uma valoração individual em cada caso concreto. Portanto, as correntes são três, de modo que não há um consenso nem na doutrina, nem na jurisprudência. Concordamos com a terceira, vislumbrando que será preciso analisar o caso concreto a fim de que se possa dizer se o crime é de furto simples ou de furto comum (de coisa comum).
Também veja que a questão envolve ambos os sócios no furto da coisa comum e pergunta se um é partícipe ou coautor sem descrever a conduta de cada um.
Assim levanto outra questão:
Se ambos são sócios qual a vantagem de ambos no furto de coisa comum?
Um furtando do outro ao mesmo tempo?
Ladrão ajuda a furtar a própria coisa? é estranho!
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar