calculo 3
Primeiramente, é preciso identificar que tipo de superfície as equações representam. Vamos começar pela primeira equação:
Superfícies quadráticas são definidas por equações de segundo grau em . As superfícies quadráticas básicas são elipsoides, paraboloides, cones elípticos e hiperboloides.
Esferas são casos especiais de elipsoides que apresentam equação geral:
Se todos os três semieixos são iguais, a superfície é uma esfera (que é o caso da equação I). Assim, a equação de uma esfera pode ser escrita da seguinte maneira:
Onde ,e são as coordenadas do centro da esfera e é o raio da esfera.
Portanto, comparando as equações I e II, ,e e. Assim, podemos concluir que a superfície é uma esfera de raio igual a 1 e centro com coordenadas como mostrado na figura 1 abaixo.
Figura 1 – esfera
Agora vamos analisar a segunda equação que nos foi fornecida:
Equações no formato são do tipo equação geral para um plano que passa por e possuem vetor normal . Portanto, a equaçãorepresenta um plano que passa pela origem e seu vetor normal é . O plano está representado na figura 2 que segue.
Figura 2 – Plano e seu vetor normal.
Agora que conhecemos as superfícies envolvidas, podemos entender melhor qual vai ser a curva obtida da interseção entre o plano e a esfera. Olhando primeiro apenas para a imagem formada pela intersecção na figura 3, é possível perceber que a curva formada se trata de uma circunferência com mesmo vetor normal do plano e mesmo raio que a esfera.
Figura 3 – Interseção entre o plano e a esfera.
Para encontrar sua equação, primeiro vamos isolar o termo em ambas equações para encontrar a sua projeção no plano :
Substituindo o valor de da equação obtida na equação , encontramos a equação da projeção da intersecção no plano , que se trata de uma elipse rotacionada, como mostra a figura 4:
Figura 4 – Projeção da intersecção no plano .
Agora precisamos parametrizar essa curva obtida. Para isso, vamos usar um novo sistema de coordenadas , que é o eixo cartesiano só que rotacionado em no sentido anti-horário. Considere que as coordenadas de um ponto em seja . Já as coordenadas desse mesmo ponto em são , como mostra a figura a seguir:
Figura 5 – novo sistema de coordenadas .
Note que podemos relacionar as coordenadas de em e em usando as seguintes relações:
Essa será justamente a parametrização que iremos utilizar para encontrar a equação vetorial da elipse.
Substituindo o resultado da equação da parametrização na equação da projeção:
Para que a identidade seja mantida, então :
Assim, substituindo os valores na equação :
E fazendo da equação do plano, temos:
Logo, se substituirmos na forma vetorial , obtemos a parametrização da circunferência:
Figura 6 – Intersecção e sua parametrização.
Portanto, uma equação vetorial possível para a intersecção é:
Referências:
Figura 1 – Autoria própria.
Figura 2 – Autoria própria.
Figura 3 – Autoria própria.
Figura 4 – Autoria própria.
Figura 5 – Autoria própria.
Figura 6 – Autoria própria.
Primeiramente, é preciso identificar que tipo de superfície as equações representam. Vamos começar pela primeira equação:
Superfícies quadráticas são definidas por equações de segundo grau em . As superfícies quadráticas básicas são elipsoides, paraboloides, cones elípticos e hiperboloides.
Esferas são casos especiais de elipsoides que apresentam equação geral:
Se todos os três semieixos são iguais, a superfície é uma esfera (que é o caso da equação I). Assim, a equação de uma esfera pode ser escrita da seguinte maneira:
Onde ,e são as coordenadas do centro da esfera e é o raio da esfera.
Portanto, comparando as equações I e II, ,e e. Assim, podemos concluir que a superfície é uma esfera de raio igual a 1 e centro com coordenadas como mostrado na figura 1 abaixo.
Figura 1 – esfera
Agora vamos analisar a segunda equação que nos foi fornecida:
Equações no formato são do tipo equação geral para um plano que passa por e possuem vetor normal . Portanto, a equaçãorepresenta um plano que passa pela origem e seu vetor normal é . O plano está representado na figura 2 que segue.
Figura 2 – Plano e seu vetor normal.
Agora que conhecemos as superfícies envolvidas, podemos entender melhor qual vai ser a curva obtida da interseção entre o plano e a esfera. Olhando primeiro apenas para a imagem formada pela intersecção na figura 3, é possível perceber que a curva formada se trata de uma circunferência com mesmo vetor normal do plano e mesmo raio que a esfera.
Figura 3 – Interseção entre o plano e a esfera.
Para encontrar sua equação, primeiro vamos isolar o termo em ambas equações para encontrar a sua projeção no plano :
Substituindo o valor de da equação obtida na equação , encontramos a equação da projeção da intersecção no plano , que se trata de uma elipse rotacionada, como mostra a figura 4:
Figura 4 – Projeção da intersecção no plano .
Agora precisamos parametrizar essa curva obtida. Para isso, vamos usar um novo sistema de coordenadas , que é o eixo cartesiano só que rotacionado em no sentido anti-horário. Considere que as coordenadas de um ponto em seja . Já as coordenadas desse mesmo ponto em são , como mostra a figura a seguir:
Figura 5 – novo sistema de coordenadas .
Note que podemos relacionar as coordenadas de em e em usando as seguintes relações:
Essa será justamente a parametrização que iremos utilizar para encontrar a equação vetorial da elipse.
Substituindo o resultado da equação da parametrização na equação da projeção:
Para que a identidade seja mantida, então :
Assim, substituindo os valores na equação :
E fazendo da equação do plano, temos:
Logo, se substituirmos na forma vetorial , obtemos a parametrização da circunferência:
Figura 6 – Intersecção e sua parametrização.
Portanto, uma equação vetorial possível para a intersecção é:
Referências:
Figura 1 – Autoria própria.
Figura 2 – Autoria própria.
Figura 3 – Autoria própria.
Figura 4 – Autoria própria.
Figura 5 – Autoria própria.
Figura 6 – Autoria própria.
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