a)Intervenção do Estado na formação de sujeitos jurídicos, como nos casos em que a lei subordina a constituição ou o reconhecimento de pessoas jurídicas à prévia homologação judicial;
b)Atos de integração da capacidade jurídica, tais como os casos de intervenção judicial na nomeação de tutores e curadores, e nos processos de emancipação;
c)Intervenção na formação do estado de pessoas, como no caso da autorização ao menor para contrair casamento e na homologação da separação judicial;
d)Atos de comércio jurídico, tais como autenticação de livros comerciais, e jurisdição referente a registros públicos, quando não contenciosa. A existência de uma lide, portanto, não corresponde, necessariamente, à necessidade de uma manifestação estatal para sua resolução.
Para compreender as principais caracteristicas do conceito "Povo", visto através da perpectiva jurídica, é necessário compreender em realidade as caracteristicas do conceito "Estado", isso porque "Povo" é um elemento constitutivo de algo maior: o Estado. Kelson, em Teoria Geral do Estado (2005), aponta para a seguinte direção: “A doutrina tradicional distingue três ‘elementos’ do Estado: seu território, seu povo e seu poder.” (KELSEN, 2005: 299). O capítulo Os elementos do Estado, presente no livro citado, tem como conteúdo um aprofundamento a respeito do que essa afirmação inicial sugere.
Segue as principais vias de argumentação feita pelo autor:
Referência Bibliográfica:
KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do Estado. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
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