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Quais são os dois tipos de reparo tecidual e suas definições?

💡 6 Respostas

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Taci Guedes

Reparo
Lesões infringidas aos tecidos do corpo causam morte celular, destruição dos componentes extracelulares do tecido conjuntivo e perda da integridade dos vasos sanguíneos, desencadeando uma cascata de eventos com a finalidade de promover a regeneração e reparo tecidual 
Esses eventos, apesar de parcialmente compreendidos, são extremamente eficientes em indivíduos saudáveis, envolvem uma série de mecanismos altamente interdependentes até certo ponto, mas que se sobrepões ao longo do tempo.
Foi estabelecido que: os mecanismos do reparo do tecido (especialmente moleculares) são regulados pelo equilíbrio das ações de fatores de crescimento , citoquinas e proteases. Além disso, o ferimento provocado ao tecido provoca uma sequência de mudanças histológicas.
As células respondem ao processo de reparo tecidual através dos seguintes mecanismos:

• Migração
• Proliferação
• Diferenciação
• Formação de nova matriz
Os tecidos são constituídos de células específicas e matriz extracelular que é formada e mantida por componentes químicos (Ex: proteínas) sintetizados pelas células. 
Injúrias ao tecido podem afetar sua morfologia, função, e o fenótipo das células. Estes efeitos podem ser reversíveis ou irreversíveis, em curto prazo ou permanentes, e podem conduzir à morte celular. 
Os exemplos das respostas das células aos ferimentos são atrofia (diminuição no tamanho e/ou na função das células), hipertrofia (aumento no tamanho de pilha), a hiperplasia (aumento em números da pilha), metaplasia (mudança do tipo de células), e mudança do fenótipo (mudança no tipo e na quantidade de produção de proteínas que caracterizam um tipo específico de célula). 
Um outro aspecto afeta criticamente o resultado do reparo nos tecidos é a capacidade regenerativa dos vários tipos celulares. Por exemplo, as células lábeis (epiteliais, linfoides e hematopoiéticas) proliferam ao longo da vida; as células estáveis (fibroblasto, células do músculo liso, osteoblastos, condrócitos, e células endoteliais vasculares) têm a capacidade proliferar e responder aos estímulos apropriados. 
De forma oposta, as células permanentes (células nervosa e muscular cardíaco) não podem reproduzir-se após o nascimento. Teoricamente, então, o reparo do tecidual poderia ser alcançado somente em tecidos lábeis e estáveis e nos tecidos com células permanentes o reparo seria limitado.
O modelo clássico de reparo tecidual é dividido em três ou em quatro fases: (1) hemostasia (não considerada por alguns autores), (2) inflamação, (3) proliferação e (4) remodelação. Inicialmente é formado um agregado de plaquetas no local do ferimento para dar forma ao coágulo da fibrina. Este coágulo atua controlando o sangramento ativo (hemostasia). Na fase inflamatória, as bactérias e os restos fagocitados e são removidos, e fatores de crescimento são liberados, estimulando a migração e a divisão de células.
A fase proliferativa é caracterizada pelo angiogênese, depósito do colágeno, formação do tecido de granulação e quando for o caso, formação de novo tecido epitelial e contração ferida. Ainda nessa fase, os fibroblastos em proliferação formam uma nova matriz extracelular através da secreção de colágeno e fibronectina . 
A adesão célula/célula e célula/matriz são críticas para a migração e proliferação celular, sendo mediadas por várias moléculas de adesão celular, como as integrinas. Na maturação e na fase da remodelação, o colágeno é remodelado e realinhado. 

 

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Andre Smaira

O reparo é o processo de cura de lesões em um órgão ou tecido. Esse mecanismo pode ser classificado em dois tipos: a regeneração e a cicatrização.

A regeneração acontece quando o tecido morto é substituído por outro morfofuncionalmente idêntico aquele que foi lesionado. Esse processo depende do grau de nobreza da célula. Por exemplo, células lábeis, como as que compõem o epitélio, são facilmente regenerados. Contudo, células perenes como os neurônios, não se regeneram

A cicatrização é quando um tecido neoformado e originado do tecido conjuntivo substitui o tecido perdido. A velocidade de cicatrização depende, dentro outros fatores, do tamanho da ferida, da maior ou menor retração da cicatriz e da quantidade de citocinas. Fatores como tabagismo, diabetes e desnutrição podem influenciar a cicatrização.

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RD Resoluções

Para resolução desta, foi utilizado conhecimentos de Patologia.


Reparo tecidual pode ser por regeneração e/ou cicatrização. Estes são processos inflamatórios.

A regeneração é o processo onde o tecido morto é substituído por um outro tecido idêntico, tanto morfologicamente como funcionalmente, as células substituídas são oriundas do parênquima do mesmo órgão. Já a cicatrização é o processo em que um novo tecido é formado, substituindo as células mortas que são substituídas por tecido fibroso. O que vai levar ao reparo por regeneração ou cicatrização, será o órgão lesado e a extensão da lesão.


Regeneração e Cicatrização. O primeiro é o processo em que há a substituição por células morfofuncionalmente idênticas ao do local lesionado. Já o segundo a área lesionada é substituída por um tecido fibroso, formando a cicatriz.

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