O processo de reparo tecidual, como já vimos, pode acontecer de duas formas. Por isso, separamos cada uma das formas em tópicos, para que sua atuação ficasse clara. Confira:
Cicatrização
O processo de cicatrização acontece em tecidos lesados que não são capazes de se regenerar ou em associação com a ação regenerativa.
Essa forma de reconstrução é amplamente encontrada em ferimentos grandes ou em:
Casos de lesão tecidual grave ou crônica, que causam danos as células parenquimatosas, ao epitélio e a matriz extracelular;
Caso de lesão em células que não se dividem, como: neurônios e células da musculatura cardíacas.
Outros.
A cicatrização tem seu início até 24 horas depois da lesão surgir ou ser feita. Essa fase é marcada pela concentração de fibroblastos e células endoteliais na região.
Depois de 3 a 5 dias após essa concentração, é possível encontrar o tecido de granulação na lesão. Ele é conhecido como um tipo especializado de tecido, típico do processo cicatricial.
Esse tipo acumula matriz de tecido conjuntivo – tecido que forma, de fato, as cicatrizes. A cicatriz pode ser remodelada ou ter sua aparência alterada futuramente por fatores externos ou do próprio corpo.
Regeneração
O processo regenerativo acontece quando o tecido é capaz de restituir seus componentes lesados e, assim, retornar ao seu estado normal.
Esse processo acontece em tecidos que apresentam células estáveis. Podemos encontrá-las nos tecidos:
Do pâncreas;
Do fígado;
Das glândulas suprarrenais;
Da tireoide;
Dos pulmões.
Também podemos encontrar esse processo em tecidos com células lábeis.
Nesse caso, é preciso que a matriz extracelular esteja preservada para que essas células consigam se replicar e haja a regeneração. Podemos encontrar casos assim:
Nos tecidos hematopoiéticos;
Na maior parte dos epitélios de superfície;
Outros.
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