O ar que respiramos deixa muito a desejar. Usinas de energia acionadas a carvão emitem dióxido de carbono (CO2), carretas gigantescas lançam gases imundos de escapamento e vacas adicionam metano à mistura. Em muitos lugares, basta olhar pela janela e ver a poluição para desistir de sair.
Mas o que existe do lado de dentro pode ser ainda pior. A poluição atmosférica de interiores - ou degradação da qualidade do ar em ambientes fechados - por produtos químicos prejudiciais e outros materiais, pode ser até 10 vezes pior do que a poluição do ar externa. Isso acontece porque as áreas contaminadas permitem que os poluentes se acumulem em concentração maior do que seria possível em um amb iente aberto. É fácil visualizar o processo: basta imaginar jogar um litro de petróleo no mar ou jogá-lo em sua banheira. O petróleo no oceano se dissiparia e seria diluído pelo imenso volume da água. O mesmo volume de petróleo na banheira persistiria porque não tem para onde ir. O mesmo acontece com poluentes liberados em ambientes pequenos e fechados, como sua casa ou escritório.
Os medidores de poluição do ar em interiores que existem no mercado afirmam medir os níveis de poluentes presentes em sua casa, podendo testar a presença de mofo, fungos, bactérias, formol, monóxido de carbono e dióxido de carbono.
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