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Qual a diferença entre emancipaçao voluntária e judicial?

Respostas

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Jéssica Galvão Dias

* Emancipação Voluntária (limite de idade - 16 anos, ambos os pais, por registro em cartório): é aquela realizada pelos pais a favor do filho menor que tem ao menos 16 anos completos - Escritura Pública sem necessidade de homologação judicial, deve ser registrada em cartório (registro civil).

*  A Emancipação Judicial ocorre nas hipóteses de:

a. Menor sob tutela, pois o tutor não pode emancipar voluntariamente o tutelado através de escritura pública, pois a lei nesse caso exige sentença judicial;

b. Havendo divergência  entre os pais. Se o pai quer emancipar o filho e a mãe se opõe ou vice-versa, será necessário que o conflito seja dirimido por sentença judicial. Nesse caso o processo de emancipação será contencioso, ao passo que, na hipótese anterior, o procedimento é de jurisdição voluntária.

A emancipação é direito potestativo dos pais e do tutor, assim, o menor não tem o direito de pedir ou exigir sua emancipação. Portanto, o pedido deve partir dos pais e tutor.

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DLRV Advogados

A emancipação é a forma pela qual, a pessoa natural adquire a capacidade de fato, antes de completos os 18 anos. Entretanto, para que seja possível a emancipação, é necessário, em regra, que se trate de pessoa relativamente incapaz, (art. 4º CC) e que tenha pelo menos 16 anos completos.

A emancipação divide-se em três subespécies: voluntária, judicial e legal. Todas elas levam à cessação da incapacidade.

  • Voluntária (art. 5º, I, primeira parte, CC):

Cessará, para os menores, a incapacidade por ato de ambos os pais, ou um deles, na falta justificável do outro, cujo procedimento, deve ser realizado via notarial, (1º Ofício do Registro Civil da comarca do domicílio do menor), por meio de instrumento público, com anotação de assento de nascimento.

  • Judicial (art. 5º, I, segunda parte, CC):

Na emancipação judicial, é o juiz, após a oitiva do Ministério Público, quem decide pela procedência do pedido. Diferentemente da emancipação voluntaria, em que os pais tem a prerrogativa de fazê-lo, sem necessidade de ação judicial.

A emancipação não constitui direito do menor, mas sim, trata de uma benesse concedida por quem esteja na titularidade do poder familiar. o que significa dizer, que o menor não possui o direito de requerer sua própria emancipação.

  • Legal (art. 5º, II, III, IV, e V, CC):

Pelo casamento, pelo exercício de emprego público efetivo, pela colação de grau em curso de ensino superior e pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

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