Princípio da capacidade contributiva e, na sequência, uma explicação sobre a relação entre a tabela do Imposto de Renda e o referido princípio.
O princípio da capacidade contributiva, desmembramento do princípio da igualdade no Direito Tributário, determina que o Estado, ao tributar o contribuinte, deve levar em consideração sua situação econômica.
Assim dispõe Patrícia Brandão Paoliello, ao tratar do referido princípio:
"Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultando à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte."
Bernardo Ribeiro de Moraes assim conceitua o referido princípio:
"O princípio da capacidade contributiva, pelo qual cada pessoa deve contribuir para as despesas da coletividade de acordo com a sua aptidão econômica, ou capacidade contributiva, origina-se do ideal de justiça distributiva."
A tabela do Imposto de Renda leva em conta o princípio da capacidade contributiva, apesar de sua progressividade ser, para muitos, aquém do ideal.
Para quem recebe até R$ 1.903,98 por mês, há isenção do imposto.
Para quem recebe de 1.903,99 até 2.826,65, a alíquota é de 7,5%.
Para quem recebe de 2.826,66 até 3.751,05, a alíquota é de 15%.
Para quem recebe de 3.751,06 até 4.664,68, a alíquota é de 22,5%.
Para quem recebe mais de 4.664,68, a alíquota é de 27,5%.
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