O Ativismo Judicial pode ser definido como o papel criativo dos Tribunais ante a insuficiência da norma jurídica em se fazer abranger em todos os casos que chegam ao Judiciário como também de ampliar a interpretação dos dispositivos legais gerando precedente jurisprudencial tendo como origem um caso em concreto. Neste sentido o ativismo é uma atitude do magistrado em face de lei lacunosa ou que não produza efeitos completos na efetivação dos direitos e garantias fundamentais.
Ativismo judicial é o fenômeno jurídico no qual o Poder Judiciário exerce postura proativa, interferindo de maneira irregular e significativa nas opções políticas dos demais poderes.
Difere-se da judicialização da política, na medida em que nesta as decisões políticas acabam sendo encaminhadas ao judiciário pelos outros poderes ou por agentes políticos desses poderes, enquanto no ativismo judicial as decisões políticas são tomadas pela vontade do juiz que, inspirado em principios neoconstitucionalistas e atuando de forma proativa, acaba interferindo em opções dos demais poderes.
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