Assim como o controle de constitucionalidade remete a Constituição Federal, o controle de convencionalidade remete a convenção, convenções de tratados internacionais para ser mais exato. Assim, o controle de convencionalidade tem por lógica aferir se as leis e os atos normativos ofendem ou não a algum tratado internacional que verse sobre Direitos Humanos.
Trata-se do controle das normas infraconstitucionais frente aos tratados internacionais, em especial os de direitos humanos, dos quais o Brasil é signatário.
Quer dizer, além de dever obediência às normas constitucionais, os dispositivos infraconstitucionais também devem observâncias aos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.
Há quem defenda, inclusive, que a própria Constituição pode ser objeto desse controle.
Exemplo famoso disso é a prisão do depostiário infiel: a nossa Constituição permite a prisão, mas o Pacto de San Jose da Costa Rica a veda, razão pela qual tal prisão é proibida no Brasil, conforme entendimento do STF.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Direito Constitucional I
•ESTÁCIO
Compartilhar