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porque é importante o estudo de Historia da educação ?

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Silvane

O estudo da História da Educação é importante devido o seu potencial formativo, autor reflexivo e cognitivo. Ou seja, o estudo da história da educação tem a capacidade de fazer com que os alunos raciocinem de forma a compreender o porquê de se estudar determinada matérias e temas.

Segundo Libânia Xavier, as principais fontes de estudo da História da Educação são: documentos oficiais, como séries legislativas, relatórios, pareceres, projetos de Governo, discursos de autoridades politicas. Há ainda segundo a autora outras fontes como a fotografia, a iconografia, as plantas arquitetônicas, o material escolar, relatos orais, sermões, relatos de viajantes e correspondências, os diários íntimos e as autobiografias, e também outros produtos culturais como a literatura e a imprensa pedagógica.

Os pesquisadores tem se interessado em compreender as ações de educação contidas na sociedade imperial com suas diversas formas e esferas de intervenção, identificando a existência de uma extensa rede de escolas publicas no século XIX, sendo que tais estudos têm apontado a desimportância da educação escolar para grande parte da população.

Outros estudos vão de encontro com o sentido de captar as especificidades da formação e do desenvolvimento da instituição escolar observando como este modelo se articula se ao processo de constituição da esfera pública no Brasil, de se sujeitar as leis culturais e de progressiva profissionalização no campo pedagógico.

As pesquisas que estudam a relação entre Estado e Movimento Educacional tem se voltado para a análise dos processos educativos que extrapolam a ação institucional das escolas, ampliando a visão acerca das relações complexas existentes em vários movimentos como: políticos, sociais e intelectuais sendo estes associados à educação em sentido “latu sensu”, ou seja, compreendida como política pública, campo de produção de saberes e pratica social.

Atualmente alguns pesquisadores tem se empenhado em promover estudos comparativos entre a realidade brasileira e as realidades em outros países, visando compreender as maneiras pelas quais o modelo de escola universal se desenvolveu no mundo, com certa homogeneidade desde o século XIX.

A possibilidade da realização deste tipo de estudo histórico comparado de realidades educacionais diferentes daquela encontrada no Brasil, mais que preservam pontos em comum no que diz respeito a “mundialização do modelo escolar” é fator constitutivo de um ponto de destaque entre nos estudos comparados entre em história da educação.

O estudo da História da Educação será de suma importância para ajudar a compreender o modelo educacional que possuímos hoje, entender os possíveis erros que ocorreram de forma que possamos preveni-los e evitá-los.

Para se compreender o presente e planejar o futuro é necessário entender o passado, que neste caso é a história da educação.

O resultado do hoje é a consequência do ontem, ou a escolha de ontem reflete no seu dia hoje. Dentro destas frases é notório a ligação que a atualidade tem com o passado, e é a partir deste aspecto que o texto busca abarcar a importância do contexto histórico para a realidade brasileira. O conteúdo aqui redigido visa comparar a educação feminina oitocentista com dias atuais.

A história da educação proporciona uma certa compreensão sobre o porquê da atual situação do país, que de encontro o tema Educação Feminina abordado na disciplina, depreende-se que na era da educação no Brasil, o ensino tinha por principal característica a restrição, característica esta advinda de normas implantadas pela sociedade. Mediante estas restrições vê se a insignificância da mulher perante o homem no século XIX. Segundo os padrões daquela época o papel dá mulher não passava de um modelo doméstico, de acesso privado ao conhecimento, onde sua função não ia além de cuidar da casa, e da família. Para a maioria o conhecimento intelectual e científico não seria útil a classe feminina. Acreditavam que a mulher era incapaz de raciocinar e agir como os homens, pois todo poder econômico, político e civil eram dominados pela classe masculina desde o princípio. Só o homem tinha o poder de decisão e a mulher deveria ser sempre subordinada a ele, ela só podia fazer o que o homem definisse ser o certo.

O trabalho era símbolo masculino, pois estava aliado a sua prática social, diante disso a formação profissional não cabia a realidade feminina, pois a mulher era um símbolo doméstico que não tinha necessidade de estudar. O contato da mulher com o estudo era bem escasso, uma vez que na educação oitocentista o ensino básico bastava, onde só alfabetizar era o necessário.

O Livro Vida de menina mostra trechos da história de Helena Morley, uma jovem que diferente das outras, não via o mundo como a maioria das mulheres do século XIX, a sua diferença é manifesta através de suas atitudes, pois estas não correspondiam aos padrões estabelecidos para a mulher da época, por isso, Helena era alvo de muitas repreensões, como mostra a cena, que a sua tia lhe dá aulas de etiqueta, no intuito de corrigir suas maneiras de se portar em seu meio social.

Nesta época, a mulher que fugisse do caráter doméstico, era altamente julgada pela sociedade, até mesmo pela classe feminina, porém neste período nem todas mulheres se conformavam em viver de acordo com os padrões exigidos, e isto deu vazão para o surgimento de alguns personagens históricos que contribuíram para que a presença feminina na educação brasileira fosse aceita, podemos citar a história de Nísia Floresta, uma mulher que militava pelo direito do acesso feminino à educação. E como pioneira na defesa do direito a educação da mulher, travou uma luta constante que causou impactando à sociedade. A fundação do Colégio Augusto surge como ponto de partida para a expansão de suas ideias feministas pelo Brasil, que obteve êxito, pois Nísia além da educação intelectual valorizava a educação moral. As meninas então começam a fazer parte do ambiente acadêmico, porém lecionadas apenas por mulheres. As escolas que antes não concordavam que as reivindicações de Nísia, passaram a enxergar a importância da educação feminina aderindo a inovações propostas pela professora. Todo o seu esforço começa a ganhar voz pelo país, onde os princípios de Nísia vêm sendo validados, aliados a outras vozes que clamaram pelos direitos políticos, civis e econômicos, em busca de uma nação de direitos iguais para homens e mulheres.

Mesmo com toda resistência social Nísia não desistiu e seguiu sua carreira incentivando as mulheres do Brasil a buscar por seus valores, defendendo que a capacidade da mulher vai além do que ser uma boa dona de casa. Assim, olhos estavam sendo abertos, e o caminho para a independência feminina também estava sendo traçado, numa luta por direitos sem revolução ou protestos.

A contribuição de Nísia se estendeu por séculos, e a restrição a educação feminina já não persiste mais, as meninas não se limitam mais em aprender apenas bordar, cozinhar e costurar, hoje elas são a maioria e já ocupam salas de aulas de diversas escolas espalhadas pelo país, com total liberdade de aprender todas as matérias disponíveis, tendo por professores tanto homens como mulheres. A igualdade entre os sexos vem progredindo na área educacional e refletindo no mercado de trabalho. As mulheres têm agregado a suas responsabilidades domésticas ao moderno estilo de vida da mulher brasileira. Aliando flexibilidade à competência.

Vale destacar que os pequeninos deixaram de ser uma barreia para as “mamães trabalhadeiras”, que antes tinham que levar seus filhos para o trabalho ou tinham eram forçadas a trabalhar em casa, pois atualmente todas podem contar com vários suportes governamentais, o que no século XIX era absurdo, agora auxiliam as mulheres no processo de educação de seus filhos, como as creches e as escolas que por iniciativa do Governo também trabalham integralmente.

Toda participação dos personagens históricos nas lutas por direitos femininos, estão alcançando seus objetivos, porém ainda há muito o que melhorar, mesmo com todo o avanço existem pontos que a desigualdade permanece. No século XIX as professoras recebiam menos que os professores, mesmos e a atividade e a carga horária fosse igual e hoje em alguns casos esta situação ainda prevalece. Mesmo diante este fato, a mulheres tem passado por cima dos preconceitos. Caminhoneiro, Pedreiro, Mecânico também é profissão de mulher, para aquelas que desafiam seus limites físicos. Mas na grande maioria dos cargos femininos destacam-se os serviços domésticos, serviços coletivos, sociais e pessoais, na área da educação, saúde e serviços pessoais, e também em alojamento e alimentação.

O momento presente é reflexo do passado, está aí a importância de conhecer a história da Educação Feminina, que dantes tinha por principal característica a restrição, atualmente expressa progresso. As meninas que no século XIX não podiam estudar com meninos agora são a maioria da sala, mulheres que antes só aprendiam atividades domésticas para zelar de suas casas hoje são quem projetam ou constroem a casa, elas que viam o mundo da janela de casa agora são aeromoças e enxergam o mundo da janela do avião. A visão do homem sobre a mulher se tornou completamente diferente da era oitocentista, devido as conquistas que as mulheres alcançaram em todo processo histórico.

Os Jesuítas liderados chegaram ao Brasil por volta 1549, tendo por principal missão evangelizar, catequizar e “transformar em cristãos” os indígenas que aqui habitavam.

Os Jesuítas procuraram entender e aprender as línguas faladas pelos índios, e a partir disso começaram a entender de forma mais fácil como esses viviam. As missões sempre davam origem a conflitos, estes foram conhecidos por incentivar guerras entre as várias etnias que atraíssem a maior quantidade de indígenas facilitando assim sua exploração e catequização.

O contato inicial entre brancos e índios foi amistoso, fato este que foi narrado na carta de Pero Vaz de Caminha, que descreve momentos descontraídos e de bastante festa, esse contato amigável por aproximadamente 30 anos.

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