A justiça não é uma ordem imposta é um sentimento abstrato de dar a cada um aquilo que lhe é de direito na justa media, a lei é um produto do intelecto do Homem, ele decide o que vai ser lei.
A justiça, segundo Anderson Gimenes, é a particularidade do que é justo e correto. É um conceito abstrato, que se refere a um estado ideal de interação social para um determinado grupo de pessoas. Em uma sociedade justa há um equilíbrio razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e oportunidades, entre as pessoas envolvidas dentro de um determinado grupo social.
O Direito é o objeto da justiça. Compõe-se das normas desenvolvidas com o fim de que a sociedade tenha regras justas. Justiça e Direito caminham lado a lado.
Para Hobbes o homem é igual em vida e em espírito, mas sem norma coercitiva sobre todos há o caos social, por ser o homem ambicioso. Por isso há a necessidade de os indivíduos fazerem um pacto (Direito) que criasse um poder soberano, acima de todos.
Aristóteles considera justo o que observa a lei: "justiça é uma virtude pela qual cada um tem o que lhe pertence, e isto segundo a lei, enquanto que o injusto é vício pelo qual alguém se apodera do alheio, contrariamente à lei”.
O entendimento da sociedade na busca da justiça é a finalidade do Direito.
Importa ressaltar que nem sempre o Direito é justo, e nem sempre o que é justo é transformado em norma. Tais situações podem levar a atritos do Direito com a justiça que devem ser debatidos pela sociedade.
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História do Direito Brasileiro
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