Antes de falarmos do potencial de ação (PA) em si, precisamos falar sobre como essa célula está antes de iniciar o PA.
Quando a célula não está transmitindo nenhum impulso, ela se encontra em seu potencial de repouso, também conhecido como potencial de membrana.
Esse potencial é marcado por uma eletronegatividade intracelular, que varia nas diferentes células do nosso organismo. Ao contrário do meio intracelular, o meio extracelular é positivo.
Essa variação forma o DDP – Diferença de Potencial Elétrico, que existe quando a célula está em repouso. Hoje, vamos utilizar como exemplo uma célula neuronal.
Em neurônios, a eletronegatividade intracelular se encontra por volta de – 70 mv. Esses valores são diferentes entre as diversas células, mas, o meio intracelular é negativo, e o extracelular é positivo.
1) Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares;
2) Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância neurotransmissora, a acetilcolina;
3) Essa acetilcolina atua sobre
uma área localizada na
membrana da fibra muscular,
abrindo numerosos canais
acetilcolina-dependentes
dentro de moléculas
protéicas na membrana
da fibra muscular;
4) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular;
5) O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais;
6) O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com
que o retículo sarcoplasmático
libere para as miofibrilas
grande quantidade de
íons cálcio, que estavam
armazenados no
interior do retículo
sarcoplasmático;
7) Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil;
8) Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
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Fisiologia Humana I
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