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Sócrates se opõe ao sofistas porque eles eram profissionais que eram pagos para ensinar a outras pessoas a arte de discursar bem e convencer as multidões, independentemente se esse discurso tinha compromisso com a verdade. Para Sócrates, a sofística era somente enganadora e não voltava o homem para o que era realmente importante, ou seja, a verdade das coisas. Para ele, a maneira de alcançar essa verdade era através da prática dialética, atividade questionadora que levava os homens a rever seus conceitos e a alcançar a verdade de fato das coisas.
Os sofistas eram estudiosos que viam a filosofia como uma ferramenta, apenas, de enriquecimento por meio do conhecimento, ensinando-a à aqueles que estavam dispostos a pagar.
Os sofistas acreditavam que sabiam de tudo, e se consideravam mestres dos demais, enquanto Sócrates sabia que ninguém pode ser mestre de outros, pois ninguém tem todo o conhecimento do mundo.
Sócrates defendia a busca pela verdade pois era ela a responsável por dar virtude ao homem.
Portanto, Sócrates opõe-se aos sofistas por conta das diferentes visões a respeito da própria filosofia, sendo ela para Sócrates uma ferramenta de busca pela verdade enquanto os sofistas a viam como um modo de enriquecimento.
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