I - Desprofissionalização - os trabalhadores passam a ser responsáveis apenas pela execução de uma ou mais tarefas simplificadas, repetitivas e insignificantes, pensadas pela gerência científica, inclusive nos gestos e movimentos necessários para realizá-las bem e rapidamente, o que representa a monopolização do saber operário por essa gerência.
II - Monopolização do saber pela gerência científica - isso reduz o poder de barganha da classe trabalhadora, cujos movimentos de resistência, sindicais, tornaram-se movimentos reivindicatórios por melhorias nas condições de trabalho, aumentos salariais e estabilidade no emprego e não mais movimentos visando à reapropriação dos instrumentos de trabalho, de orientação revolucionária.
III - Profunda satisfação com as condições de trabalho - variadas formas de satisfação das necessidades com o trabalho, através de boas práticas de gestão que combatem o tédio provocado pelo trabalho massacrante.
A pergunta diz respeito aos impactos que novas gestões de produção (taylorismo/fordismo) trouxeram a vida do trabalhador durante o século XX. Gestões essas que por sinal trouxeram forte insatisfação a vida desses trabalhadores. A desprofissionalização e a monopolização do saber pela gerência são alguns dos pontos que impactaram a vida pessoal dos trabalhadores da época. Com a desprofissionalização, trabalhadores ficaram responsáveis por exercer tarefas simplificadas, repetitivas e sem significância, até mesmo o modo como se movimentavam ao fazer essas tarefas era controlado pela gerência a fim de exercê-lo rapidamente resultando na monopolização do saber por essa gerência. A monopolização do saber, reduzia o poder de barganha dessa classe de trabalhadores.
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