a. |
A argumentação, não é concebida como um momento no qual se aponta o sentido inerente da norma, mas sim, como uma atividade que se desdobra ordinariamente sobre o que é incerto (o sentido do texto), tendo a função de apresentar um entendimento sobre o que pode ser visto de diversas maneiras. |
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b. |
Manifesta a ideia de que há distinção entre, significantes e significados. |
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c. |
A interpretação na atividade judicial é entendida como um procedimento pelo qual são conhecidas as normas jurídicas previamente constituídas. |
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d. |
O Direito só surge como resultado da interpretação, sendo os textos legais apenas pré-formas legislatórias da norma jurídica, que é produzida no decurso temporal da decisão. |
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e. |
A linguagem tem um caráter dinâmico, e os significados das palavras são múltiplos e não definitivos. |
GABARITO: LETRA C
A assertiva C é a única opção que não apresenta características da Teoria Estruturante do Direito de Friedrich Müller; isso porque ela idealiza o trabalho jurídico como um processo a ser alcançado no tempo e os pronunciamentos nas codificações, como textos de normas.
Dessa forma, a norma jurídica não existe ante casum: ao revés, o fato pendente de decisão é constitutivo da norma. O texto da norma no código legal é tão somente dado de abertura do processo de trabalho conhecido como concretização, que tomaria em conta mais dados, até mesmo baseado em fatos, os quais, ao final do processo metodológico, aí sim, comporiam a norma jurídica (MÜLLER, 2013, p.11).
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