O descobrimento do humano foi um descobrimento dos gregos, da cultura grega, que cedo percebe que o ser humano enquanto tal, esse animal que fala, podia ser objeto de estudo, de interpretação; e podia ser também objeto de cuidado, de atenção, podia ser descoberto como ser especial, para além de suas características exclusivamente físicas de ser um animal; de ser um animal como os demais animais, como os demais mamíferos, situado na natureza e imerso nela (...) e é talvez, creio, a ideia mais importante ou uma das ideias fundamentais do descobrimento do humanismo, do homem como ser humano, como ser que possui algo mais que a pura animalidade". (Lledò in: Blanco, 1997)
Responda: Por que o homem é uma possibilidade a mais que sua animalidade? O que é esse "algo mais"?
Estamos bastante familiarizados com a evidência física que marca o homo sapiens - a postura ereta, o polegar que se agarra, os hemisférios cerebrais. Estes são todos os critérios aceitáveis e estão conosco há muito tempo. Poucos homens se orgulham deles, mas, antes, tomam por garantidos equipamento padrão.
O que coloca o homem na classe de luxo entre todas as formas de vida é sua capacidade única de pensar e sua posse do livre arbítrio. Ele pode fazer o que quiser; ele pode ir sozinho. Por sua própria escolha, ele pode conhecer o mistério da solidão e da rebelião solitária.
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Filosofia Política e História da Filosofia Moderna
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