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A firmou contrato de locação com B ficando estipulado que efetuaria o pagamento do aluguel do imóvel a cada dia cinco. Durante o segundo mês de locaç

A firmou contrato de locação com B ficando estipulado que efetuaria o pagamento do aluguel do imóvel a cada dia cinco. Durante o segundo mês de locação C , irmão caçula de A e que residia no interior de Salvador, passou a residir no imóvel para que pudesse estudar . Ocorre que em julho do corrente ano, ainda com o contrato em vigência, A decide ir embora para os estados Unidos. Como o contrato ainda não havia vencido e seu irmão iria permanecer em Salvador A deixou residindo no imóvel seu irmão caçula. C por não estar trabalhando deixou de pagar o aluguel há quatro meses, razão pela qual B moveu ação de cobrança em face de C pleiteando o pagamento dos aluguéis atrasados. O juiz de direito , ao receber a inicial, a extinguiu fundamentando seu ato na carência de ação.Diante de tal situação entendes que o ato do juiz \testá incorreto pois embora C não detenha legitimidade ordinária ele estaria atuando com legitimidade extraordinária; \testá correto devendo o julgador extinguir o feito por sentença definitiva pois C não é parte legítima para a ação; \testá equivocado pois que C reside no imóvel e deve responder pelo pagamento do aluguel; \testá correto devendo o processo ser extinto por sentença terminativa pois somente A teria legitimidade ordinária para o feito; \testá incorreto pois C estaria atuando com legitimidade ordinária concorrente.

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Michely Menezes


1 DIREITO CIVIL III (CONTRATOS) – RESUMO

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

* CONCEITO: o contrato é a mais comum e importante fonte de o brigação. Tem natureza jurídica de

negócio jurídico bilateral ou plurilateral, uma vez que, seu aperfeiçoamento depende de duas ou mais

manifestações de vontade.

Pode ser definido, segundo Beviláqua, como o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar,

modificar o u extinguir direitos. Sempre, pois, que um negócio jurídico resultar de um mútuo consenso, de

um encontro de duas vontades, estaremos diante de um contrato.

* NATUREZA JURÍDICA DOS CONTRATOS:

Os contratos têm natureza jurídica de negócio jurídico bilateral.

- DISTINÇÃO ENTRE NEGÓCIO JURÍDICO BILATERAL E UNILATERAL:

Negócio jurídico é a declaração da vontade privada destinada a produzir efeitos que o agente pretende e o

direito reconhece, quais sejam, a constituição, modificação ou extinção de relações jurídicas.

Dentre as possíveis classificações os negócios jurídicos dividem-se em unilaterais e bilaterais. A diferença

substancial entre eles reside no fato de que aqueles se aperfeiçoam pela manifestação de uma única

vontade, ao passo que estes decorrem de acordo de mais de uma vontade, e tem no cont rato o seu

símbolo. (Exemplo de negócio jurídico unilateral: testamento, promessa de recompensa, renúncia à

herança, etc; Negócio jurídicos bilaterais: contratos em geral).

* REQUISITOS DE VALIDADE DO CONTRATO:

O contrato, como qualquer outro negócio jurídico, sendo uma de suas espécies, igualmente exige para a

sua existência legal o concurso de alguns elementos fundamentais, que co nstituem condições de sua

validade. Os requisitos são de duas espécies: de ordem geral ou de ordem especial.

Os de o rdem gera l são aqueles comuns a todos os atos e negócios jurídicos, como a capacidade do agente,

o objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e a forma prescrita ou não defesa em lei (art. 104

CC).

Os requisitos de ordem especial são aqueles peculiares d as relações contratuais que é o consentimento

recíproco ou acordo de vontades. O consentimento deve ser livre e espontâneo, sob pena de ter a sua

validade afetada pelos vícios ou defeitos do negócio jurídico: erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e

fraude.

* PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL:

O direito contratual rege-se por diversos princípios dentre os quais, os mais importantes são: autonomia da

vontade, da função social do contrato, da obrigatoriedade das cláusulas contratuais, da re latividade dos

efeitos do contrato, da revisão ou onerosidade excessiva, e da boa-fé objetiva.

 PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE: esse princípio está designado no início da redação do

art. 421 do CC.

Consiste na prerrogativa conferida aos particulares de criarem relações jurídicas desde que se submetam às

regras impostas pela lei e que seus fins coincidam com o interesse geral ou não o contradigam. Essa

liberdade abrange o direito de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem, ou seja,

o direito de co ntratar e de não contratar, de escolher a pessoa com quem fazê -lo e de estabelecer o

conteúdo do contrato. Têm as partes a faculdade de celebrar ou não contratos, sem qualquer interferência

do Estado. O princípio da autonomia da vontade se rve de fundamento para a celebração dos contratos

atípicos.

 PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO: tem previsão tam bém no art. 421 do CC, e é

oriundo do princípio da socialidade, que norteou o Código Civil de 2002.

A concepção social do contrato apresenta-se, modernamente, como um dos pilares da teoria contratual. A

função social do contrato serve precipuamente para limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia

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Andre Smaira

A lei do senhorio-inquilino geralmente reconhece diferenças entre arrendamentos residenciais e comerciais na suposição de que os arrendamentos residenciais apresentam muito mais risco de poder de barganha desigual do que arrendamentos comerciais.

Locações residenciais são contratos projetados para indivíduos ou grupos para residir ou residir no espaço locado. A maioria das entidades governamentais "reconheceu a santidade do lar". Portanto, arrendatários de espaços residenciais geralmente recebem mais direitos e proteções do que arrendamentos comerciais. É também por causa da presunção de poder de barganha desigual que os espaços residenciais são mais protegidos. Estados, condados e cidades têm leis diferentes e, da mesma forma, níveis variados de proteção para os inquilinos e proprietários de espaços comerciais.

Os arrendamentos mercantis são arrendamentos de espaços destinados a usos comerciais, como industrial, comercial, varejo e manufatura. Os arrendamentos comerciais geralmente têm menos proteções ao consumidor do que os arrendamentos residenciais porque estão sujeitos a muito mais negociação.

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