A fotossensibilização é comumente causada por toxinas produzidas por fungos (principalmente Pithomyces chartarum), algumas plantas (principalmente saponinas) e drogas (como fenotiazinas, tetraciclinas, tiazinhas e sulfonamidas). A enfermidade pode ser dividida em dois tipos, a primária e a secundária.
A primária ocorre devido a ingestão de substância fotodinâmicas como a hipericina, presentes em algumas plantas como a erva de São João, ou a fagopirina, presentes em trigo sarraceno, ou ainda de plantas contaminadas por fungos. Quando estas substâncias estão nos vasos sanguíneos periféricos elas recebem luz e tornam-se ativas, transmitindo a energia extra para as células próximas, destruindo-as e formando as lesões características da doença.
Já a fotossensibilização secundária ou hepatógena ocorre quando alguma toxina, seja qual for a sua fonte, lesionam o fígado de tal maneira que afete seu funcionamento. Nesse ponto, o fígado fica incapaz de excretar uma substância chamada filoeritrina, que é um produto das reações pela qual a clorofila participa, e que é fotossensível, causando os mesmos sintomas da fotossensibilização primária. Porém, como o fígado do animal está afetado, os sintomas metabólicos e de desempenho neste caso se pronunciam mais efetivamente.
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