Ana é uma adolescente de 15 anos muito inteligente e entende que sofreu um dano moral praticado por um dos seus vizinhos. Assim, ela resolve contratar um advogado para propor a ação judicial cabível. Neste contexto, como advogado você deve:
Ana, aos 15 anos de idade, é menor absolutamente incapaz, por expressa determinação do Código Civil:
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
Por tal razão, o advogado deve informar que ela precisa ser representada por seus pais, pois não possui capacidade processual.
A rigor, Ana não só não possui capacidade processual como tambem não possui capacidade para exercer qualquer ato da vida civil, devendo, para tanto, ser representada.
a) solicitar a presença do responsável legal, pois ela não possui capacidade postulatória.
Essa alternativa está errada, pois, diante da falta de capacidade postulatória, o correto a ser feito é se fazer representar por quem a detenha (advogado ou defensor público);
b) redigir contrato de honorários, submeter à manifestação do MP e, posteriormente, propor a ação.
c) redigir o contrato de honorários advocatícios e propor a ação normalmente.
Os itens B e C tem o mesmo fundamento: sendo Ana menor absolutamente incapaz, não há falar em sua assinatura contratual.
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